Não é 24 °C, nem 22 °C: a temperatura ideal do ar-condicionado para economizar energia, segundo técnicos
Um simples ajuste pode mudar o conforto e o valor da conta
Com a chegada do verão brasileiro, o ar-condicionado passa a ocupar papel central no consumo de energia das residências e o resultado aparece na conta.
Em períodos de calor intenso, o equipamento pode representar mais da metade do gasto mensal de eletricidade, especialmente em casas e apartamentos onde ele funciona por várias horas seguidas.
Ainda assim, muitos usuários ajustam a temperatura sem considerar o impacto direto desse hábito na conta de luz. Os especialistas em eficiência energética explicam que a faixa mais indicada para o uso do ar-condicionado no verão fica entre 25 °C e 26 °C.
A explicação é que esse intervalo oferece equilíbrio entre conforto térmico e consumo racional de energia. Ajustes abaixo disso forçam o compressor a trabalhar por mais tempo e com maior intensidade, elevando o gasto elétrico sem ganhos proporcionais de conforto.
Os estudos técnicos indicam que cada grau reduzido abaixo dessa faixa pode aumentar o consumo entre 5% e 7%, sobretudo em aparelhos mais antigos ou que não possuem tecnologia inverter.
Nos modelos convencionais, o liga-desliga constante exige picos de energia, enquanto os equipamentos inverter conseguem manter a temperatura estável com menor desperdício, ainda que também sofram impacto quando ajustados muito abaixo do ideal.
Além da temperatura correta, técnicos recomendam outras práticas para economizar energia, como manter filtros limpos, vedar portas e janelas e evitar o uso do aparelho nos horários de pico do sistema elétrico.
Em meio a alertas recorrentes sobre aumento das tarifas e bandeiras tarifárias mais caras no verão, o ajuste do termostato surge como uma das formas mais simples e imediatas de aliviar o bolso, sem abrir mão do conforto nos dias mais quentes.
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