Após ataque de petistas, grupo limpa calçada do apartamento de Cármen Lúcia
Local havia sido tomado por tinta vermelha em manifestação contra voto da presidente do STF
Um grupo com integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua se reuniram na manhã deste sábado (07) para limpar a calçada do edifício onde a ministra Cármen Lúcia tem um apartamento, em Belo Horizonte.
O local ficou completamente tomado por tinta vermelha, depois que militantes foram de ônibus até lá, na tarde da sexta-feira (06), para se manisfestar contra a votação do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou o pedido de habeas corpus para o ex-presidente Lula.
Durante a limpeza, os integrantes usaram vassouras para tirar a tinta e, em uma árvore, penduraram cartazes com os dizeres “O ilícito não é normal” e “O PT suja e destrói. A gente limpa e constrói”.
Depois de finalizada, também foram colocadas diversas flores na fachada do prédio.
Além disso, o grupo também promoveu a mesma ação nas paredes do Ministério Público de Minas Gerais, que também foram pichadas com manifestações contra o presidente Michel Temer e o juiz Sérgio Moro.
Em tempo
Dois suspeitos de 21 e 24 anos, de participarem das pichações foram presos pela Polícia Militar ainda na noite desta sexta-feira (06), mas foram liberados após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
O Movimento Sem Terra (MST) confirmou que eles são militantes do grupo, mas que eles não têm nenhum envolvimento com essas pichações.
A PM também encontrou os ônibus usados no protesto, onde foram apreendidos quatro facões, duas facas e seis porretes de madeira.