Taxas extras nas próximas contas de energia elétrica virão mais caras

Vigorando desde 2015, sistema possibilita aos consumidores reduzir o consumo quando a energia está mais oneroso

Da Redação Da Redação -
Taxas extras nas próximas contas de energia elétrica virão mais caras
(Foto: Reprodução)

Aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o reajuste nos valores das bandeiras tarifárias, nos patamares 1 e 2, entram em vigor no próximo dia 1º de junho, conforme a Agência Goiana de Regulação (AGR).

O maior reajuste ocorreu na bandeira amarela, que passou de R$ 1 para R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) – uma alta de 50%.

O patamar da bandeira vermelha 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh, alta de 33,3%, e o patamar 2 da bandeira vermelha passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos, alta de 20%.

O reajuste servirá para adequar o valor do custo extra a ser cobrado dos consumidores em períodos em que a produção de energia ficar mais cara. O objetivo é que a arrecadação com as bandeiras fique o mais próximo possível do valor extra gasto com a geração de energia.

Segundo a Aneel, o reajuste evitará também que a conta da bandeira tarifária fique deficitária em 2019. Em 2017, a conta da bandeira fechou com um déficit de R$ 4,4 bilhões e em 2018 o déficit foi de cerca de R$ 500 milhões. Esses déficits foram incluídos nos reajustes tarifários.

Em tempo

Vigorando desde 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada, possibilitando aos consumidores reduzir o consumo quando a energia está mais cara.

De acordo com o funcionamento das bandeiras tarifárias, as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

A bandeira verde significa que o custo está baixo e é coberto pela tarifa regular das distribuidoras, então não há cobrança extra na conta de luz.

O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representam um aumento do custo de produção de energia e, por isso, há cobrança na conta de luz. O aumento do custo de geração está ligado principalmente ao volume de chuvas e ao nível dos reservatórios.

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