Como advogados estão tentando tirar donos do Grupo Pérola da cadeia

Acusação contra empresários anapolinos é grave e os pegou de surpresa

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Como advogados estão tentando tirar donos do Grupo Pérola da cadeia

A defesa dos empresários João Batista Victor e Maurício Miguel Elias, donos do Grupo Pérola, um dos maiores do ramo alimentício e atacadista de Anápolis, já impetrou um pedido de habeas corpus junto à Justiça do Piauí, estado onde os sócios-proprietários são investigados por crimes tributários.

Essa informação foi confirmada na tarde desta quinta-feira (11) pela diretoria da empresa à reportagem do Portal 6.

Na última terça-feira (09), João Batista e Maurício foram surpreendidos por uma ação da Polícia Civil de Anápolis, em suporte à Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra Relações de Consumo de Teresina, que resultou no cumprimento de um mandado de prisão preventiva, expedido pela 10ª Vara Criminal da comarca do município piauiense.

Em nota, a diretoria do Grupo Pérola disse que os empresários não foram sequer denunciados e a defesa pedirá a revogação das prisões e o trancamento do inquérito instaurado, pois considera ambos ilegais.

“[Os sócio-proprietários] sempre se colocaram à disposição das autoridades policiais e acompanharam, serenamente, o desenvolvimento dos trabalhos, com a convicção de que imputações de quaisquer espécies não lhes seriam dirigidas”, afirma.

À reportagem do Portal 6, a empresa ainda enviou cópias de Certidões Fiscais e Tributárias, emitidas pela Secretaria da Fazendo do Piauaí, que mostram que a situação dos empresários é regular.

“Não houve, até o presente momento, qualquer indicativo de que representantes da empresa Pérola Distribuição e Logística Ltda coordenaram algum tipo de prática criminosa, tanto que não há, no âmbito da Fazenda Pública Estadual do Estado do Piauí, qualquer procedimento administrativo tributário destinado a apurar eventual conduta irregular praticada pela Pérola Distribuição e Logística Ltda, como comprovam as anexas certidões negativas”, disse ainda através de nota.

Veja na íntegra o posicionamento do Grupo Pérola

Os representantes da empresa Pérola Distribuição e Logística Ltda. foram surpreendidos com um mandado de prisão preventiva expedido pela 10ª Vara Criminal da Comarca de Teresina/PI quando compareceram, espontaneamente, na manhã do dia 09/07/2019, na Delegacia de Polícia de Anápolis/GO para prestar esclarecimentos acerca das investigações que estão sendo conduzidas pela Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo de Teresina/PI, as quais haviam resultado na ação penal nº 0001477-25.2018.8.18.0172, que tramita na 10ª Vara Criminal daquela comarca.

Apesar de os sócios-proprietários da empresa não terem sido denunciados na referida ação penal, sempre se colocaram à disposição das autoridades policiais e acompanharam, serenamente, o desenvolvimento dos trabalhos, com a convicção de que imputações de quaisquer espécies não lhes seriam dirigidas. Ao contrário do que fora noticiado, não houve, até o presente momento, qualquer indicativo de que representantes da empresa Pérola Distribuição e Logística Ltda coordenaram algum tipo de prática criminosa, tanto que não há, no âmbito da Fazenda Pública Estadual do Estado do Estado do Piauí, qualquer procedimento administrativo tributário destinado a apurar eventual conduta irregular praticada pela Pérola Distribuição e Logística Ltda, como comprovam as anexas certidões negativas.

Tratam-se, pois, de injustas as acusações sensacionalizadas na imprensa, sendo a notoriamente empresa sólida, com mais de 20 anos de história e mais de 1800 colaboradores diretos e indiretos.

Os sócios-proprietários da empresa reafirmam sua absoluta inocência. Sobre as providências, esclarece-se que a defesa já impetrou “habeas corpus” no Tribunal de Justiça do Estado do Piauí e também realizará pedido de revogação das prisões ilegalmente decretadas, bem como promoverá as medidas necessárias para trancar o inquérito policial indevidamente instaurado.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade