Em Anápolis, homem bateu na esposa e agora pode até perder o trabalho
Após essa visita surpresa da Polícia Militar, ele passou a somar uma lista de crimes na biografia
Uma denúncia contra um morador do Parque Calixtópolis, na região Sudoeste de Anápolis, desencadeou em uma série acontecimentos atípicos nesta quarta-feira (11).
Tudo começou quando a Polícia Militar foi acionada até à Rua Abadiânia para averiguar uma queixa relacionada com a Lei Maria Penha.
Chegando na residência de surpresa, os policiais encontraram Edivaldo Borges do Santos com as mãos sujas e cheias de óleo. O líquido pegajoso, segundo ele, era de um transformador da Enel.
Edivaldo, que colaborava para uma empresa que presta serviços à distribuidora energética, disse que ganhou a sucata para retirar e vender o cobre.
Desconfiados, os policiais ligaram para a Central de Atendimento e confirmaram que a Enel não faz esse tipo de doação. O equipamento pesa cerca de 200 quilos.
No caminho até a delegacia, a corporação descobriu que Edivaldo guardava uma arma dentro de casa. De volta à residência, um revólver calibre 32 foi encontrado escondido na casinha do cachorro e o homem disse o conseguiu com um “primo”.
Esse denominado “primo” foi localizado e levando junto com Edivaldo até a Central de Flagrantes da Polícia Civil. A arma teria sido adquirida por cerca de R$ 1.500 e suspeita-se que seria utilizada para ameaçar a companheira de Edivaldo.
Enquanto a ocorrência estava sendo registrada e eles eram autuados por todos os esses crimes acumulados, os agentes checaram e constataram que o celular do vendedor de armas era fruto de roubo.
Em nota ao Portal 6, a Enel reforçou que não realiza doações de seus equipamentos e que está apurando o caso junto à empresa parceira responsável pelo colaborador.
A distribuidora, que já recolheu e encaminhou o transformador para o descarte correto, ressaltou ainda que adota rigorosos padrões éticos em suas operações e reprova qualquer tipo de desvio de conduta.