Entenda por que advogada foi liberada após ser detida com criminosos em Anápolis
Além do celular e cartas de presos, um total de R$ 12 mil em espécie que estavam sob a posse dela foram retidos pela Polícia Civil
Atualizada às 15h35
A operação da Polícia Militar que desmantelou um paiol de armas, munições e drogas pesadas um paiol de armas, munições e drogas pesadas em um condomínio do Cidade Universitária, bairro da região Nordeste de Anápolis, nesta quarta-feira (08), rendeu especulações diversas sobre quem seriam os três indivíduos levados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil.
O Portal 6 descobriu que a advogada Anne Caroline Roque Magalhaes Duarte foi detida juntamente com os outros dois jovens suspeitos de integrarem uma facção criminosa como traficantes.
Ela, que atua em um escritório de Aparecida de Goiânia, alegou ser a defensora de um dos rapazes, que ficaram presos, e foi liberada.
No entanto, os R$ 12 mil em espécie e cartas de outros presos encontrados com a advogada, bem como o celular dela, ficaram retidos na Polícia Civil.
O dinheiro encontrado, conforme a versão dela dada em depoimento, provém dos honorários advocatícios pagos por um dos presos.
“Ela estava na companhia dele no momento da abordagem, [mas] não havia elementos que indicassem uma participação [dela]”, lembrou o delegado plantonista Ariel Martins em entrevista à Rádio São Francisco FM.
Antes de ir embora, Anne Caroline perguntou a um dos agentes que estava no plantão se ela poderia comprar comida para os jovens.
Eles, que não tiveram os nomes relevados por nenhuma das forças de segurança público devido às restrições da Lei de Abuso de Autoridade, válida desde o último dia 03, devem ficar cara a cara com um juiz ainda nesta quinta-feira (09) para a chamada “audiência de custódia”.
Partirá do magistrado a decisão pela soltura ou permanência deles no Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc, a cadeia pública de Anápolis.