Candidata a vereadora quebra silêncio e se defende das críticas após atropelamento de criança em Anápolis
Junto do marido, que é advogado, ela apresentou diversas fontes para tentar provar a ausência de culpa no episódio
A candidata a vereadora de Anápolis, Alessandra Gomes de Jesus, se pronunciou sobre o acidente ocorrido na última sexta-feira (09), em que o garotinho Hendrique dos Reis, de 04 anos, foi atropelado enquanto atravessava a rua.
Através de uma série de postagens nas redes sociais, ela reuniu vídeos que mostram, na íntegra, as conversas com Luana dos Reis, mãe da criança. Confira:
Uma entrevista com testemunha ocular, que estava presente no momento da colisão, e a liberação de uma nota à imprensa foram outros artifícios pensados pela candidata para tentar provar a ausência de culpa no episódio.
Na nota de esclarecimento, o marido e advogado de Alessandra, Matheus Aguiar, destaca que o fato aconteceu por “negligência dos responsáveis da criança, que a deixaram sem nenhum cuidado ou supervisão”.
No documento, o advogado também se defende das acusações de coação e fornece detalhes acerca da polêmica do boletim de ocorrência que, segundo a mãe de Hendrique, foi registrado por ela após problemas com ajuda financeira para tratar as despesas médicas.
O pronunciamento na íntegra, com todos os detalhes, pode ser lido aqui.
Entrevista
A reportagem do Portal 6 conversou com Matheus, que respondeu alguns questionamentos sobre o acidente.
Segundo ele, a motorista estava andando a 30-35 km/h no momento da colisão e que a distância que a criança foi arremessada se deve à imensa diferença de peso entre o veículo e o menino, não tendo ligação alguma com a velocidade do carro.
O advogado também ressaltou que os 150 reais foram oferecidos para cobrir o transporte do garoto para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, e não para custear as despesas médicas.
O tópico foi apresentado através de uma gravação da conversa entre Alessandra e o pai da criança, e pode ser ouvido a seguir:
“É muito triste o que ocorreu, é de cortar o coração. Mas não temos nenhuma responsabilidade civil sobre o fato”, finalizou o marido e defensor legal.