Postos de combustíveis de Anápolis também devem ser impactados com nova greve
Data para início do movimento já foi definido por Sinpospetro e, até lá, categoria ainda diz estar disposta a negociação
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Por melhores condições de trabalho, os frentistas, auxiliares, gerentes e demais profissionais de Anápolis que atuam em postos de combustíveis podem cruzar os braços.
Nesta quarta-feira (09), o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Goiás (Sinpospetro) deliberou, durante assembleia, por greve em todo o estado.
Segundo Hélio Araújo, presidente da entidade, os órgãos competentes devem ser notificados até o final da semana e se não houver avanço nas negociações, a paralisação deve iniciar já a partir de segunda-feira (14).
O líder sindicalista afirma que desde o início da pandemia os postos retiraram diversos benefícios da categoria, como a entrega de cestas básicas e plano odontológico.
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Hélio Araújo é presidente do Sinpospetro. (Foto: Reprodução)
A data-base, que deveria ter sido cumprida em março, também não está sendo respeitada e os trabalhadores seguem sem reajuste salarial.
Antes de deliberar por greve, o Sinpospetro teve seis rodadas de negociação com o sindicato patronal dos postos, além de outras quatro com o Ministério Público. Todas sem sucesso.
Um total de 3 mil estabelecimentos devem ser afetados em todos o estado.
Hélio Araújo se reunirá com a Federação Nacional dos Postos de Combustíveis nos próximos dias para mapear como será feita a paralisação, caso as reivindicações não sejam atendidas.
Ao Portal 6, ele afirmou que Anápolis é um das cidades chaves do movimento, assim como Goiânia e a região Metropolitana. Hélio Araújo foi eleito no último pleito pelo PL e a partir de janeiro comporá a Câmara Municipal.