‘Temos a convicção de que a medida será revista’ diz Júlio Spíndola após TCM barrar OS

Secretário Municipal de Saúde alega que os procedimentos para a escolha da entidade foram corretos e defende o modelo, que já deu certo na UPA Pediátrica

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -
‘Temos a convicção de que a medida será revista’ diz Júlio Spíndola após TCM barrar OS
Júlio Spíndola é o secretário Municipal de Saúde de Anápolis. (Foto: Ismael Vieira)

Após o Portal 6 revelar que o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM) concedeu uma medida cautelar barrando a entrada da Organização Social (OS) Associação Beneficente João Paulo II, do Pernambuco, na operação do Hospital Alfredo Abrahão, Júlio Spíndola veio a público comentar a decisão.

Em nota dirigida à imprensa neste sábado (30), o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) alegou que todos os procedimentos para a escolha da entidade foram corretos. “Não existe qualquer ilegalidade no processo, que foi conduzido desde o início de maneira transparente e respeitando todos os trâmites administrativos”, afirmou.

Júlio Spíndola também defendeu o modelo de gestão compartilhada com Organizações Sociais (OSs) e ressaltou que “é o mesmo que foi utilizado para inauguração da UPA Pediátrica, que há mais de dois anos presta um serviço de excelência à população anapolina”.

“Temos a convicção de que, após a resposta oficial por parte da Prefeitura, a medida será revista e a população poderá contar com um atendimento de qualidade”, complementou, lembrando que o Hospital Alfredo Abrahão passará a ser o novo Hospital Municipal de Anápolis em substituição ao Jamel Cecílio — que está previsto para ofertar outros tipos de atendimentos.

O secretário destacou ainda que a área da saúde passa por reestruturação e que o modelo de OSs “será implantado em todas as unidades de saúde do município”. No caso específico da Associação Beneficente João Paulo II, escolhida para gerir o Hospital Alfredo Abrahão, o Ministério Público de Contas (MPC) apontou possíveis irregularidades no firmamento do contrato.

O valor assinado é de R$ 18 milhões por seis meses pelos serviços prestados, com possibilidade de renovação. E devido ao volume financeiro, o conselheiro Fabrício Motta acolheu o pedido de suspensão protocolado pelo procurador de contas José Américo da Costa Júnior. O início das atividades na unidade de saúde estava programado para próxima segunda-feira (1º).

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade