SBT promove ação contra LGBTfobia, após polêmicas com Patrícia Abravanel
Em vídeo, emissora fala sobre importância do respeito e afirma que a "família SBT" quer evoluir
O SBT lançou nesta semana uma campanha contra a LGBTfobia, estrelada por funcionários e artistas do canal. No vídeo, a emissora fala sobre a importância do respeito e ainda afirma que a “família SBT quer evoluir”.
“Há 15 anos, o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo”, começou Patrícia Abravanel, 44, apresentadora e filha de Silvio Santos, 91. “E o que você, o que nós temos a ver com isso? LGBTfobia é crime. E a gente contribui com isso sempre que nos omitimos”, completou.
“Quando propagamos discursos de ódio, quando ofendemos a luta de tantas pessoas, quando não respeitamos os direitos do outro. Sabendo dessa realidade, precisamos nos unir e buscar a transformação”, continuou no vídeo.
“E ela começa em cada um de nós. A família SBT quer evoluir junto com você. E aí, você vem?”, completa. Além de Patrícia, outras personalidades como Chris Flores, Eliana e Celso Portiolli também aparecem na campanha. Ao fim do vídeo, é disponibilizado um QR Code que leva para o site SBT do bem.
Em junho de 2021, Patrícia foi acusada de homofobia após uma fala dela no Vem Pra Cá (SBT) viralizar. Na ocasião, ela defendeu que os gays devem ter maior compreensão com as pessoas que ela chamou de “conservadoras” e debochou da sigla LGBTQIA+.
Pouco tempo depois, ela foi as redes sociais para se pronunciar sobre o caso. “Aqui, damos espaço de fala, de diálogo, buscando aprender mais do que impor opiniões”, escreveu a apresentadora. Ela também publicou um vídeo do próprio programa e, na legenda, tentou explicar o comentário.
“Para quem, assim como eu, tem dificuldades de explicar a sigla LGBTQIA+, o nosso fotógrafo Gabriel Cardoso explicou tudo muito bem no programa Vem Pra Cá! Para quem não assistiu, convido a todos a aprender, refletir e, acima de tudo, amar mais.”
O comentário foi alvo de críticas até do sobrinho dela, o ator e cantor Tiago Abravanel, 33, que o classificou como homofóbico. “Em primeiro lugar, orientação sexual não é uma questão de opinião. É uma questão de respeito. Você não precisa ser como eu, mas precisa respeitar quem eu sou e ponto final”, disse.