Como está o funcionamento dos postos de combustíveis com a greve dos frentistas em Goiânia

Reajuste requerido pelo sindicato dos trabalhadores é de 21, 42%, mas negociação ainda não avançou

Emilly Viana Emilly Viana -
Como está o funcionamento dos postos de combustíveis com a greve dos frentistas em Goiânia
Imagem mostra frentistas protestando em posto de gasolina de Goiânia. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Parte dos frentistas de Goiânia e Região Metropolitana segue em greve em busca de reajuste salarial para a categoria. Até esta terça-feira (13), o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado (Sinpospetro) estima que a adesão ao movimento esteja em torno de 30% a 40%.

Ao Portal 6, Carlos Pereira, um dos dirigentes do sindicato, afirma que o número só não é maior por pressão dos estabelecimentos. “Os funcionários têm medo de se manifestar ou serão demitidos. Ainda assim seguiremos na luta, dando proteção jurídica para os que estão conosco”, assegura.

O reajuste pedido pela classe é de 21,42%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O Sinpospetro reclama que não há aumento há cerca de três anos e que o sindicato patronal, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindisposto), não está aberto a negociações.

O Sindiposto, por outro lado, diz que aguarda nova proposta. “Eles apresentaram esse número, com um pacote de benefícios, sem abrir mão de nada. Passamos por uma pandemia sem flexibilizar as atividades, então esse funcionários não foram afetados pela crise”, diz o presidente da entidade, Márcio Andrade.

Ele nega que não haja diálogo entre os representantes. “O diálogo vai estar sempre esteja aberto, até conversei com um membro do sindicato laboral por telefone hoje. Mas negociar sem abrir mão não é negociar”, argumenta.

De acordo com o presidente do Sindiposto, o movimento não afetou os postos do estado. “Só o primeiro ato que atrapalhou um pouco o movimento no posto em questão. Muitos empresários já concederam reajustes de forma voluntária e talvez por isso a adesão não foi a esperada”, alega.

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