Os detalhes e provas de possível crime eleitoral no comitê de Luzimar Silva, em Anápolis

Lista com votos, valores a serem pagos a cabos eleitorais e eleitores, além de cópias de título de eleitor de pessoas de Anápolis e outros municípios, foram recolhidos pela Polícia Militar no local e entregues à Polícia Federal

Da Redação Da Redação -
Os detalhes e provas de possível crime eleitoral no comitê de Luzimar Silva, em Anápolis
Imagem mostra cartaz de escritório político de Luzimar Silva (Foto: Reprodução)

Após denúncia de compra de votos na região Sul de Anápolis no sábado (1º), às vésperas da votação, a equipe da Força Tática intensificou o patrulhamento na região.

Assim, ao passarem em frente ao escritório político do candidato ao cargo de deputado estadual, Luzimar Silva (PMN), um  homem, identificado como Hokisley  Perpétuo de Morais, fechou bruscamente os portões – atitude que chamou atenção dos policiais.

O Portal 6 apurou que, ao ser questionado sobre o que estaria acontecendo, ele disse que nada de ilícito – mostrando que não havia ninguém no comitê.

Entretanto, logo que a equipe entrou no escritório foi avistada uma folha de papel escrita ‘lista de votos’, com nomes e diversos dados de pessoas, inclusive zona e seção eleitoral. Ao lado, uma pilha de cópias de documentos – como título de eleitor.

Outra pessoa que estava no local, inclusive, com adesivo do candidato Luzimar fixado na camiseta, disse que se tratava de uma lista de favores.

Diante das características de possível situação de compra de votos, a equipe, orientada pela Polícia Federal (PF), reuniu diversos documentos presentes no escritório – inclusive uma folha com valores específicos e quantidade de votos listadas – conduzindo Hokisley para prestar depoimento.

 

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