Entenda o caso das goianas que foram presas na Alemanha após terem as malas trocadas

Elas estão detidas há mais de um mês na Europa após bagagens terem sido interceptadas com mais de 20 kg de entorpecentes

Pedro Hara Pedro Hara -
Kátyna Baía e a esposa Jeanne Paollini que ficaram mais de um mês presas injustamente (Foto: Reprodução/Redes Sociais)Entenda o caso das goianas que foram presas na Alemanha após terem as malas trocadas
Kátyna Baía e a esposa Jeanne Paollini que ficaram mais de um mês presas injustamente (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Presas há mais de um mês em um presídio feminino na Alemanha, as goianas Kátyna Baía e a esposa Jeanne Paollini, estão detidas após terem as malas trocadas.

Elas embarcaram no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, com destino a Berlim, na Alemanha.

No entanto, ao chegarem em Frankfurt, na última escala antes do destino final, foram presas com bagagens recheadas de cocaína.

A suspeita é de que a troca das etiquetas e das malas contendo 20 kg de entorpecentes teria ocorrido em Guarulhos (SP).

Irmã de Kátyna, Lorena Baía está a caminho da Europa, com uma advogada e a mãe de Jeanne para auxiliar as duas. À TV Anhanguera, ela informou que ambas estão isoladas e sem receber visitas.

“Elas precisam ser acolhidas pela família, nunca receberam nenhuma visita lá na Alemanha. Estão isoladas durante todo esse período”, disse Lorena.

Na última terça-feira (04), seis funcionários que trocavam as etiquetas de maneira aleatória foram presos em São Paulo. Eles faziam parte do esquema para o envio de cocaína para o exterior.

Superintendente da Polícia Federal (PF) em Goiás, Marcela Rodrigues explicou que existem indícios que as malas não pertenciam ao casal.

“Elas embarcaram com malas contendo menos de 20kg e foi identificado no aeroporto da Alemanha 20kg de entorpecentes em cada uma das bagagens. Elas afirmaram que as malas não eram delas”, contou.

Delegado da PF, Rodrigo Teixeira afirmou que existem imagens das malas que foram embarcadas nos dois aeroportos e que as descrições das mulheres não condiz com quem realiza tráfico de drogas.

“Não há o perfil de mulas para essas passageiras, através da compra da passagem com bastante antecedência, seguro viagem. Houve todo uma programação para essa viagem ao exterior. Não é o perfil de quem trafica dessa maneira”.

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