Bancos tentam convencer Lula a recomprar Vibra
Petrobras era dona da BR Distribuidora que, privatizada em duas etapas na gestão Jair Bolsonaro, tornou-se Vibra


JULIO WIZIACK, DF – Banqueiros interessados na valorização da Vibra (ex-BR) afirmam ter falado com o presidente Lula na semana passada na esperança de convencê-lo a fazer a Petrobras recomprar a distribuidora de combustíveis Vibra (ex-BR).
Políticos também se colocaram em campo para a mobilização junto ao Planalto e à presidência da estatal.
A Petrobras era dona da BR Distribuidora que, privatizada em duas etapas na gestão Jair Bolsonaro, tornou-se Vibra.
A ideia dada por eles a Lula foi a recompra da Vibra. Mas, caso a empresa recuse, a Petrobras poderia negociar somente a marca BR e partiria para adquirir outra operação de distribuição, como a da Alesat.
Há alinhamento de interesses mútuos na iniciativa dos bancos, segundo pessoas que acompanharam essas conversas.
Os bancos querem aumentar o valor das ações da Vibra, que acumula queda nos últimos doze meses do ano. A Petrobras, com dinheiro em caixa, ampliaria sua atuação no campo das energias renováveis (a Vibra comprou a Comerc, forte nesse segmento). Para isso, a estatal tem dinheiro em caixa.