Goiás registra 39 casos de malária e uma morte somente em 2023
Do total de diagnósticos comprovados, dois tratam-se de uma transmissão local


Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), neste domingo (07), mostram que Goiás teve 39 casos confirmados de malária e uma morte da doença em 2023. O óbito foi de uma mulher, de 41 anos, que ficou 18 dias internada na Santa Casa de Anápolis.
As informações, de acordo com a SES, são de casos confirmados até terça-feira (02). Do total de comprovados, apenas dois dos diagnósticos tratam-se de transmissão local. Segundo a secretaria, 81 casos suspeitos foram notificados no estado, mas 42 deles foram descartados.
Ao G1, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, afirmou que o número representa uma preocupação e que a pasta tem intensificado as ações de combate contra a doença.
“Fizemos captura de insetos, vamos fazer avaliação e análise desses insetos, foi feito um combate com inseticida na região onde os dois casos [de contaminação em Goiás] provavelmente se infectaram e esse monitoramento vai permanecer”, explicou.
Para evitar a ascensão de novos diagnósticos de malária no estado e devido a ausência de uma vacina, a secretaria recomenda que as pessoas utilizem repelentes e protejam as áreas do corpo em que os mosquitos transmissores possam picar.
Alguns dos sintomas mais comuns, segundo o Ministério da Saúde, são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça (que pode ocorrer de forma cíclica), além de náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.