Funcionária é demitida após a empresa descobrir o que ela fazia no home office

Após 18 anos de casa, loja de seguros mandou embora mulher por um motivo que nem ela mesmo acreditava que fosse verdade

Magno Oliver Magno Oliver -
Funcionária é demitida após a empresa descobrir o que ela fazia no home office
(Foto: Reprodução)

Uma funcionária de uma empresa de seguros na Austrália foi demitida de seu emprego home office por não usar muito o teclado do computador durante o horário de expediente.

A seguradora Insurance Australia Group (IAG) resolveu dispensar, após 18 anos de empresa, a australiana Suzie Cheikho por “motivo válido de má conduta”, segundo a IAG.

Ela recebeu o desligamento em fevereiro deste ano sob justificativa de que teria perdido muitos prazos e reuniões.

Após ser advertida pela baixa produção, a IAG começou a monitorar, em novembro do ano passado, as atividades digitais dela por meio de contagem de quantidade de teclas pressionadas por dia entre outubro e dezembro.

Usando uma tecnologia de pressionamento de teclas, conhecido como keylogger, no notebook, a análise revelou que ela não trabalhou por hora nenhuma durante quatro dias.

Além disso, não cumpriu as horas combinadas por 44 dias, saiu mais cedo em 29 expedientes e se atrasou em 47 ocasiões.

Funcionária perdeu o emprego. (Foto: Reprodução/Freepik)

De acordo com o Daily Mail, ela conta que “não posso acreditar nesses dados”. “Às vezes a carga de trabalho é um pouco lenta, mas nunca deixei de trabalhar. Quero dizer, posso ir às compras de vez em quando, mas não é o dia todo”, acrescentou a ex-funcionária

Em resposta via comunicado em escrito, Suzie explicou que não conseguia lembrar o motivo das horas e ausências de horários estarem baixos como apontava no relatório.

Ela alega: “tentei ler e-mails e mensagens para ver se conseguia explicar. Tenho passado por muitos problemas pessoais que causaram um declínio na minha saúde mental e, infelizmente, acredito que isso afetou meu desempenho e meu trabalho”.

A mulher ficou desacreditada da tal precisão dos dados. O advogado de Suzie tentou recorrer da decisão na justiça, mas acabou recebendo parecer não favorável à cliente.

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