Especialista goiana explica os cuidados que se deve ter com redes sociais nas confraternizações de empresas

Advogado também aponta que expor ou falar mal de colega de trabalho pode se enquadrar em crime de difamação ou calúnia

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
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Psicóloga afirma que confraternizações são extensões do ambiente de trabalho (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

Dezembro é um mês para reunir família, amigos e colegas para comemorar o ano que se passou. Enquanto as confraternizações ofertam leveza e momentos de descontração, é importante se atentar a quanto é compartilhado nas redes sociais, principalmente no ambiente de trabalho, segundo a psicóloga Soraya Oliveira.

Uma pesquisa da empresa de marketing OnePoll, realizada nos Estados Unidos, identificou que um em cada três funcionários faz algo vergonhoso durante as festas de fim de ano do qual irá se arrepender.

Diante disso, Soraya aponta que é necessário se atentar a como se portar em confraternizações. “É recomendado ser comedido, ter bom senso, autocrítica, noção de limites, comportamentos e roupas adequados. Além disso, deve-se ter discrição nessas ocasiões, incluindo as postagens em redes sociais.”

O cuidado quanto às redes sociais devem ser redobrados para além disso, já que comentários indevidos, situações constrangedoras e gafes podem ser expostos para um público mais amplo, disse a especialista.

“Seja ético no que se refere ao respeito à imagem de colegas em redes sociais sem saber se o outro quer ser exposto por você nessas ocasiões. (…) Essas festas de confraternizações são a continuidade de seu ambiente de trabalho, então seja super ético e deixe uma ótima impressão”, disse.

“Tudo isso é relevante para seu trabalho e sua imagem construída nesse ambiente, onde sua postura é fundamental, podendo ser motivo de críticas ou elogios”, complementou a profissional.

Complicações

Sendo assim, ao expor ou espalhar boatos sobre uma pessoa é possível ser acusado de difamação ou calúnia, crimes previstos no Código Penal Brasileiro e agravados com o envolvimento de redes sociais, segundo o advogado Gabriel Fonseca.

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