“Quero continuar ampliando e melhorando o que está dando certo”, diz Matheus Ramos sobre Alexânia

Pré-candidato do UB à prefeitura do município é o entrevistado desta semana do '6 perguntas para'

Pedro Hara Pedro Hara -
Matheus Ramos é vice-prefeito de Alexânia e pré-candidato do União Brasil. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Há poucos meses o vice-prefeito de Alexânia, Matheus Ramos (UB) deixou o PSDB e filiou-se ao União Brasil (UB), para disputar a Prefeitura de Alexânia.

Ao ‘6 perguntas para‘ desta semana, quadro de perguntas e respostas da seção Rápidas ele diz que a troca de partido ocorreu após convite do governador Ronaldo Caiado (UB) e da primeira-dama Gracinha Caiado.

Nessa entrevista ele fala publicamente pela primeira vez da sua relação com o atual prefeito Allysson Silva (PP), que apoiará Mateus Henrique (PP), vereador e ex-secretário de Obras do município.

Matheus Ramos afirma que tinha o compromisso de ser o candidato da base após ser eleito vice-prefeito na chapa encabeçada pelo prefeito, em 2020.

Para ele, o principal problema de Alexânia são o lixão da cidade e a ausência de saneamento básico. Segundo o pré-candidato, a solução são estudos técnicos e apoio dos governos estadual e federal.

6 perguntas para Matheus Ramos

1. No PSDB você era uma das principais lideranças da juventude do partido. Sua migração para o União Brasil teve custos sentimentais?

Matheus Ramos: Tomei a decisão em deixar o PSDB com muita segurança, não tendo em mente apenas um projeto político, mas um grande projeto de governo para minha cidade. Fiquei muito honrado, no ano passado, em receber o convite da primeira-dama Gracinha e do Governador Caiado, para compor a base de seu governo e principalmente por confiarem em mim a liderança do União Brasil, em Alexânia.

O meu sentimento hoje, é de alegria ao poder construir esse projeto para meu município ao lado do Governador Caiado, acredito que uma boa gestão municipal tendo a parceria alinhada com o governo estadual é de grande importância para o desenvolvimento de Alexânia.

2. Você é vice-prefeito do Allysson, mas não deve ser apoiado por ele. O que aconteceu?

MR: Na política eu sempre honrei meus compromissos políticos, e com o Allysson não foi diferente! Desde meu mandato de vereador sempre fui um grande parceiro dele e de seu governo, ajudando combativamente na aprovação de seus projetos do primeiro governo e inclusive salvando-o do processo de cassação de seu mandato que tramitou na Câmara Municipal, em 2019, no qual eu fui o relator do processo e desconsiderei questões políticas e apresentei um parecer técnico pelo arquivamento.

Em 2020, selamos a parceria para as eleições, com o compromisso de que eu fosse o candidato do governo e seu candidato à sucessão. Ganhamos a eleição, avalio como muito positiva a nossa parceria até aqui, a cidade ganhou e avançou com nossa aliança.

Em nenhum momento irei cobrar o compromisso, afinal todos nós somos guiados pela nossa consciência. O Allysson terá da minha parte a liberdade de escolher seu candidato e independente de quem seja, ele poderá continuar contando comigo a favor de Alexânia.

3. Caso seja eleito, sua gestão seria de continuidade ou de mudança, uma vez que você é o atual vice-prefeito da atual administração?

MR: Mudar é preciso sempre, as pessoas esperam por mudanças e um novo governo naturalmente traz essas mudanças, porém precisamos e quero continuar ampliando, melhorando o que está dando certo.

4. Além do União Brasil, quais outros partidos da base do governador Ronaldo Caiado estarão com você em Alexânia?

MR: O União Brasil do Governador Ronaldo Caiado, e o MDB do Vice-Governador Daniel Vilela estão confirmados com a gente, formamos chapa de Vereadores nos dois partidos, inclusive aumentamos o número de Vereadores na Câmara Municipal, hoje o UB é a maior bancada possuindo três, das onze cadeiras do parlamento.

5. Qual o principal problema de Alexânia que o prefeito Allysson não conseguiu resolver nesses quase 08 anos de mandato?

MR: O Governo Allysson resolveu diversas questões em Alexânia, principalmente nesse segundo mandato. Hoje, uma das questões mais graves do nosso município envolve a questão ambiental do ainda “lixão”, que incomoda os moradores que moram próximo a região e também a ausência de saneamento básico em nosso município.

6. E como resolver esse problema?

MR: O problema ainda não foi resolvido pelo município não reunir condições de executar essas ações sem o apoio do Governo Estadual e Federal. São ações que demandam um alto esforço financeiro e que por conta da alta demanda dos serviços públicos em nosso município, sozinho não é possível de ser feito com as condições financeiras atuais. E isso, não é uma realidade exclusiva de Alexânia, vários municípios brasileiros enfrentam essa mesma dificuldade, prova disso é que a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece o fim dos “lixões” foi prorrogada por diversas vezes, pelo motivo das cidades não conseguirem executar as ações.

Essa é uma das questões que quero estabelecer como prioridade, em um possível governo nosso. Vamos estabelecer estudos técnicos, que apresentem as melhores soluções e que através disso possamos apresentar projetos de solução para o problema permitindo a busca de recursos no Governo Federal e Estadual. A gestão atual aprovou o Plano Municipal de Saneamento Básico, na época eu estava como Vereador, votei a favor e fui relator da matéria. Nós já iniciamos os estudos técnicos que visam indicar as melhores soluções para o encerramento do “lixão”.

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