“Quero continuar ampliando e melhorando o que está dando certo”, diz Matheus Ramos sobre Alexânia
Pré-candidato do UB à prefeitura do município é o entrevistado desta semana do '6 perguntas para'

Há poucos meses o vice-prefeito de Alexânia, Matheus Ramos (UB) deixou o PSDB e filiou-se ao União Brasil (UB), para disputar a Prefeitura de Alexânia.
Ao ‘6 perguntas para‘ desta semana, quadro de perguntas e respostas da seção Rápidas ele diz que a troca de partido ocorreu após convite do governador Ronaldo Caiado (UB) e da primeira-dama Gracinha Caiado.
Nessa entrevista ele fala publicamente pela primeira vez da sua relação com o atual prefeito Allysson Silva (PP), que apoiará Mateus Henrique (PP), vereador e ex-secretário de Obras do município.
Matheus Ramos afirma que tinha o compromisso de ser o candidato da base após ser eleito vice-prefeito na chapa encabeçada pelo prefeito, em 2020.
Para ele, o principal problema de Alexânia são o lixão da cidade e a ausência de saneamento básico. Segundo o pré-candidato, a solução são estudos técnicos e apoio dos governos estadual e federal.
6 perguntas para Matheus Ramos
1. No PSDB você era uma das principais lideranças da juventude do partido. Sua migração para o União Brasil teve custos sentimentais?
Matheus Ramos: Tomei a decisão em deixar o PSDB com muita segurança, não tendo em mente apenas um projeto político, mas um grande projeto de governo para minha cidade. Fiquei muito honrado, no ano passado, em receber o convite da primeira-dama Gracinha e do Governador Caiado, para compor a base de seu governo e principalmente por confiarem em mim a liderança do União Brasil, em Alexânia.
O meu sentimento hoje, é de alegria ao poder construir esse projeto para meu município ao lado do Governador Caiado, acredito que uma boa gestão municipal tendo a parceria alinhada com o governo estadual é de grande importância para o desenvolvimento de Alexânia.
2. Você é vice-prefeito do Allysson, mas não deve ser apoiado por ele. O que aconteceu?
MR: Na política eu sempre honrei meus compromissos políticos, e com o Allysson não foi diferente! Desde meu mandato de vereador sempre fui um grande parceiro dele e de seu governo, ajudando combativamente na aprovação de seus projetos do primeiro governo e inclusive salvando-o do processo de cassação de seu mandato que tramitou na Câmara Municipal, em 2019, no qual eu fui o relator do processo e desconsiderei questões políticas e apresentei um parecer técnico pelo arquivamento.
Em 2020, selamos a parceria para as eleições, com o compromisso de que eu fosse o candidato do governo e seu candidato à sucessão. Ganhamos a eleição, avalio como muito positiva a nossa parceria até aqui, a cidade ganhou e avançou com nossa aliança.
Em nenhum momento irei cobrar o compromisso, afinal todos nós somos guiados pela nossa consciência. O Allysson terá da minha parte a liberdade de escolher seu candidato e independente de quem seja, ele poderá continuar contando comigo a favor de Alexânia.
Leia também
- Mesmo com onda de calor, meteorologia indica que Goiás pode ter pancadas de chuva; saiba onde
- Família recebe pista que pode indicar paradeiro de jovem advogado desaparecido em Goiânia
- Em meio à “crise”, Saneago alerta que bairros de Anápolis poderão ficar sem água no final de semana; veja onde
- Mãe reconhece boneca achada em casa de potencial serial killer preso em Rio Verde como sendo da filha
3. Caso seja eleito, sua gestão seria de continuidade ou de mudança, uma vez que você é o atual vice-prefeito da atual administração?
MR: Mudar é preciso sempre, as pessoas esperam por mudanças e um novo governo naturalmente traz essas mudanças, porém precisamos e quero continuar ampliando, melhorando o que está dando certo.
4. Além do União Brasil, quais outros partidos da base do governador Ronaldo Caiado estarão com você em Alexânia?
MR: O União Brasil do Governador Ronaldo Caiado, e o MDB do Vice-Governador Daniel Vilela estão confirmados com a gente, formamos chapa de Vereadores nos dois partidos, inclusive aumentamos o número de Vereadores na Câmara Municipal, hoje o UB é a maior bancada possuindo três, das onze cadeiras do parlamento.
5. Qual o principal problema de Alexânia que o prefeito Allysson não conseguiu resolver nesses quase 08 anos de mandato?
MR: O Governo Allysson resolveu diversas questões em Alexânia, principalmente nesse segundo mandato. Hoje, uma das questões mais graves do nosso município envolve a questão ambiental do ainda “lixão”, que incomoda os moradores que moram próximo a região e também a ausência de saneamento básico em nosso município.
6. E como resolver esse problema?
MR: O problema ainda não foi resolvido pelo município não reunir condições de executar essas ações sem o apoio do Governo Estadual e Federal. São ações que demandam um alto esforço financeiro e que por conta da alta demanda dos serviços públicos em nosso município, sozinho não é possível de ser feito com as condições financeiras atuais. E isso, não é uma realidade exclusiva de Alexânia, vários municípios brasileiros enfrentam essa mesma dificuldade, prova disso é que a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece o fim dos “lixões” foi prorrogada por diversas vezes, pelo motivo das cidades não conseguirem executar as ações.
Essa é uma das questões que quero estabelecer como prioridade, em um possível governo nosso. Vamos estabelecer estudos técnicos, que apresentem as melhores soluções e que através disso possamos apresentar projetos de solução para o problema permitindo a busca de recursos no Governo Federal e Estadual. A gestão atual aprovou o Plano Municipal de Saneamento Básico, na época eu estava como Vereador, votei a favor e fui relator da matéria. Nós já iniciamos os estudos técnicos que visam indicar as melhores soluções para o encerramento do “lixão”.