Garotinho de Goiânia emociona ao dançar festa junina em cadeira de rodas
Luiz Felipe, de 6 anos, convive com paralisia cerebral, mas contou com a ajuda de coleguinhas para se apresentar no evento
Uma criança esbanjando felicidade e alegria enquanto dança com os amigos em uma festa de São João. Essa cena comum para alguns, chamou a atenção dos internautas, que se emocionaram com o pequeno Luiz Felipe, de 06 anos, que convive com paralisia cerebral, se divertindo durante um evento escolar.
O vídeo, que mostra o garotinho, estudante do Sesc Cidadania, em Goiânia, rapidamente acumulou milhões de visualizações nas redes sociais, com pessoas que se comoveram com a superação do menino.
No registro, publicado por Sinara Carrijo, mãe de Luiz Felipe, ela conta que essa é a primeira vez que ele participa de uma festa junina tão ativamente e, por isso, parecia tão radiante.
“É a festa preferida dele, não teve outra igual a deste ano. Essa interação dele, ele querer fazer as coisas bonitinho assim, foi a primeira vez. Foi muito emocionante, muito lindo. Ele estava muito feliz, empolgado, ele fica pedindo para dançar de novo”, disse a mulher, orgulhosa.
Nas imagens, é possível ver a criança acompanhada de outros dois coleguinhas, Letícia Inácio e Heitor Alves, que fizeram par com o pequeno na tradicional quadrilha junina.
Ao G1, Aline Brito, professora da escola, contou que a maioria dos alunos queria dançar com Luiz, mas como Letícia e Heitor foram os primeiros a se oferecerem, foram os escolhidos.
Tanto carinho não poderia resultar em outra coisa senão na emoção da mãe, que disse ter sido surpreendida com a atitude do filho.
“Este ano ele se encontrou. O carinho dos amigos e a maneira como o trataram de igual para igual foram fundamentais para ele se sentir bem e importante naquele momento. Luiz Felipe me surpreendeu com sua força de vontade de dançar com tanta alegria, autonomia e independência”, falou, comovida.
Segundo Sinara, o menino convive com um quadro de paralisia cerebral que afeta o sistema motor e a fala, mas mantém a função cognitiva 100% preservada.