Frentistas prometem entrar em greve e mudar rotina de motoristas em Goiás

Portal 6 entrou em contato com sindicato dos postos de combustíveis, mas não obteve retorno

Samuel Leão Samuel Leão -
Manifestantes em posto de combustível. (Foto: Divulgação/Sinpospetro-GO)

Na próxima sexta-feira (21), a partir das 09h, está previsto uma mobilização de frentistas com o intuito de exigir reajuste salarial e paralisar o atendimento em diversos postos em Goiás. O anúncio foi feito pelo Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Sinpospetro).

Prometendo afetar a vida dos motoristas e pauta diversas melhorias para a categoria, disseminada.  Assim, a manifestação deverá partir da sede do sindicato, na Vila Colemar Natal e Silva, em Goiânia, seguindo diversos estabelecimentos.

Em entrevista, concedida à rádio 105,7 FM, o presidente do Sinpospetro, Carlos Pereira, revelou negociações frustradas com a patronal.

“A data base da nossa categoria venceu em abril. A partir de 1º de maio já deveria ter saído uma nova convenção, assinada pelos dois sindicatos, o laboral e o patronal, que é o Sinpospetro e o Sindiposto. Apesar de várias reuniões, e de uma proposta da patronal, eles retroagiram e não honram a proposta verbal que foi feita”, expressou.

Como os salários seguem congelados e a proposta que teria sido apresentada foi retirada da mesa, conforme o representante, não foi encontrada outra opção para exigir melhorias a não ser a ação coordenada pelo sindicato, culminando na greve.

“O pedido é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses, mais 5% de ganho real, uma cesta básica de R$ 250, pagamento da assiduidade de R$ 35 e a manutenção dos benefícios já conseguidos na convenção anterior”, pontuou Carlos Pereira.

Ele reforça que a decisão ocorreu em assembleia e que o sindicato patronal se nega a apresentar nova proposta, exigindo uma ação por parte dos trabalhadores.

A reportagem entrou em contato com o Sindiposto, mas não obteve resposta até o momento da publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

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