Filha de Silvio Santos entra na Justiça após calote de mais de R$ 600 mil de ex-namorado sertanejo em Goiânia

Capital foi palco de clipe realizado com o dinheiro da apresentadora, que fez empréstimo ao cantor

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Silvia Abravanel e Diego Faria. (Foto: Reprodução/ Redes sociais)

Filha do fundador do SBT, Silvio Santos, a apresentadora Silvia Abravanel entrou na Justiça contra a DF Produções Artísticas LTDA, empresa do ex-namorado e cantor sertanejo Diego Faria, para tentar recuperar R$ 441.151,82 mil que havia emprestado para o artista gravar um DVD em Goiânia. 

O processo, que tramita na 40ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo (SP), é movido em desfavor de Jarbas Edney Alves da Silva, nome de batismo de Diego, e pelo empresário, Luiz Roberto Blum, além da empresa. 

Conforme os autos, a apresentadora teria se proposto a ajudar o cantor na gravação do DVD “Sinta a Experiência”, realizada em novembro de 2021, na capital. O dinheiro foi dado meses antes, em 06 de fevereiro do mesmo ano. 

O acordo, assinado em um contrato entre as partes, era de que o valor seria devolvido pelo artista, a partir de julho de 2022 em 36 parcelas. No entanto, o combinado não foi cumprido, tendo apenas duas parcelas quitadas referentes aos meses de setembro e novembro de 2022. 

Segundo o Notícias da TV, a apresentadora afirma que chegou a fazer um empréstimo milionário para prestar contas do dinheiro do pai. 

“Liguei para fora [do País], pois meu pai não se encontra no Brasil. Conversa tensa porque tive que prestar contas dos R$ 435 mil”, teria dito ela em uma conversa. 

No total, segundo Silvia, foram emprestados R$ 441.151,82 em 06 de dezembro de 2021.Já no dia 23 de fevereiro de 2022, ela disponibilizou mais R$ 76 mil, elevando o empréstimo para R$ 511.765,92.

A quantia bancou despesas como aluguel de gerador e vans, cachê da equipe, roupas para o cantor, instalação de outdoor e luzes de LED. 

Com isso, a juíza Paula Velloso Rodrigues Ferreri determinou o pagamento de R$ 635.500,94, corrigido monetariamente desde julho de 2023. 

Além disso, a magistrada também determinou o pagamento das custas e despesas processuais, assim como honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da causa.

Diego não apresentou defesa na ação, e reconheceu a dívida, enquanto Luiz Roberto Blum contestou a cobrança.

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