Influenciadora morre após realizar procedimento estético em clínica de Goiânia
Vítima, de 33 anos, morreu pouco mais de uma semana depois de aplicar substância para preenchimento corporal nos glúteos
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Morreu nesta terça-feira (02), em Brasília, a influenciadora Aline Maria Ferreira, de 33 anos. Ela estava internada desde o último sábado (29), após complicações de um procedimento estético realizado na clínica Ame-se, em Goiânia.
Segundo o portal Metrópoles, no dia 23 de junho, a mulher teria se dirigido ao estabelecimento, que fica no Setor dos Funcionários, onde teria realizado a aplicação de PMMA – substância plástica utilizada para preenchimentos corporais – nos glúteos.
Em seguida, ela teria retornado para a capital federal, onde morava, já relatando febre e dor na barriga. Contudo, ao ligarem para a clínica, os familiares de Aline teriam sido orientados para que ela tomasse um remédio para dor de cabeça.
A situação da modelo piorou na quinta-feira (27), quatro dias após o procedimento, chegando até mesmo a desmaiar. Logo, ela teria sido levada pelo marido para um hospital particular, sendo encaminhada posteriormente para o Hospital Regional de Asa Norte (HRAN).
Ainda durante o período em que Aline teria ficado internada, Grazielly da Silva Barbosa, proprietária da clínica onde ocorreu a intervenção, teria chegado a visitar a paciente, que sofria um caso de infecção generalizada.
Durante o encontro, a biomédica teria explicado para a vítima que provavelmente o motivo da contaminação teria sido por conta de um lençol da casa, versão desmentida pela família.
Além disso, ela teria esclarecido para a mulher que havia utilizado bioestimulador durante o procedimento e não o PMMA, substância conhecida por ocasionar complicações e até mesmo óbito.
Não o bastante, Grazielly ainda teria levado o pai dela em uma das visitas, pois ele seria pastor e “faria uma oração por ela”.
Apesar dos esforços, a influenciadora morreu no hospital, nesta terça-feira (02), após piora no quadro.
Agora, o caso será encaminhado e investigado pelas autoridades competentes.
O Portal 6 tentou entrar em contato por telefone com a clínica Ame-se, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. O espaço segue em aberto para manifestações.