Briga por conta de estacionamento de condomínio vai parar na Justiça após moradora “bater o pé”

Mulher alegou que alterações não haviam sido pré-estabelecidas na planta do prédio e estavam em desacordo com o que havia sido definido

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Caso ocorreu em um condomínio de apartamentos, em Goiânia. (Foto: Captura/Google Street View)

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) condenou um condomínio residencial, localizado no Setor Alto da Glória, região Sul de Goiânia, a retirar, imediatamente, uma série de vagas criadas para motociclistas da área comum do prédio.

A decisão, concedida pelo juiz Rodrigo de Melo Brustolin, da 2ª Vara Cível da capital, foi repercutida pelo portal especializado Rota Jurídica.

No pedido, uma moradora afirmou que o local a atrapalhava a manobrar o veículo, uma vez que estava obstruído por projetos que não haviam sido pré-estabelecidos.

Segundo a mulher, na planta inicial do prédio, o local era previsto como uma “área de manobra”, ou seja, um ‘facilitador’ para que automóveis estacionassem nas garagens sem ocupar muito espaço.

No entanto, na área que antes era vazia, foram colocadas diversas demarcações para motocicletas, que atrapalharam a movimentação no estacionamento.

Assim, a residente entrou com uma ação para que as novas vagas fossem retiradas, uma vez que elas beneficiavam um grupo seleto de moradores, enquanto dificultavam o dia a dia dos outros.

Além disso, ela afirmou que ficou impedida de acessar a garagem privativa dela, porque as delimitações impediam que fossem realizadas manobras para entrar no local.

Com base nessas alegações, o magistrado definiu que a mulher estava, de fato, correta, e que as alterações fossem retiradas com urgência para evitar maiores transtornos entre outros condôminos.

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