Ostentando vida de luxo, goiana fingiu ter câncer e lúpus para aplicar golpes e fazer procedimentos estéticos

Identificada como Kamilla Morgana, ela utilizava dinheiro de doações para manter o alto padrão

Samuel Leão Samuel Leão -
Kamilla foi presa pela suspeita de ter aplicado diversos golpes. (Foto: Divulgação/PC)

Supostamente fingindo ter lúpus e câncer, em estágio terminal, uma jovem de Aparecida de Goiânia foi presa, na terça-feira (30), suspeita de aplicar golpes e realizar procedimentos estéticos. Ela teria arrecadado dinheiro por meio de doações e até conseguido serviços gratuitos.

A suspeita foi identificada como Kamilla Morgana, de 29 anos. Dentre as vítimas que contribuíram com as quantias doadas para ela, estão amigos, parentes e pessoas próximas, que desconfiaram da situação e resolveram formalizar denúncias na polícia.

Além das diversas vítimas próximas, o delegado responsável relatou que até a escola da filha dela chegou a mobilizar uma arrecadação em dinheiro para transferir ao Pix dela, no intuito de ajudar nos tratamentos.

“São várias vítimas em valores diversos. Ela aplica golpe em prestador de serviços, professor e escola, tudo o que ela conseguia. Ele pagava cartão de crédito emprestado e não pagava. Os golpes eram contra amigos, familiares e pessoas próximas, ela não tinha problema com isso”, contou ele.

Apesar de não ter nenhuma doença, a mulher usava uma bandana na cabeça, para simular a condição e sensibilizar as vítimas do golpe. Mesmo sem trabalhar, Kamilla ostentava uma vida de luxo com o dinheiro que recebia, morando em apartamentos de alto padrão.

Em nota, enviada ao G1, a defesa da suspeita expressou que ela sofre de “severos problemas psicológicos” e também faz uso de medicações controladas, concluindo que tal contexto “compromete sua consciência sobre seus próprios atos”.

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