Vaquinha para Nara Rúbia bate meta e ultrapassa R$ 325 mil

Jovem de Anápolis vive em estado vegetativo desde 2021 e engravidou após ser abusada pelo próprio pai

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Família de Nara Boaventura conseguiu arrecadar mais de R$ 325 mil em apenas seis dias de campanha. (Montagem: Reprodução)

Depois de comover o Brasil com história de luta, a família de Nara Rúbia tem motivos para comemorar. Isso porque, após a página Razões Para Acreditar abrir uma vaquinha solidária, a iniciativa bateu a meta e ultrapassou os R$ 325 mil.

Inicialmente, o projeto tinha como objetivo arrecadar R$ 240 mil, para custear os cuidados médicos necessários à jovem, que reside em Anápolis.

O tratamento extensivo de Nara envolve ao menos um fonoaudiólogo e um fisioterapeuta, além de dezenas de fraldas e medicamentos, exigindo um valor aproximado de R$ 3 mil mensais.

Além disso, a mãe dela, Nilza Boaventura, precisava juntar aproximadamente R$ 125 mil para comprar a parte da casa que pertencia ao esposo – que abusou e engravidou a filha, que já estava em estado vegetativo – e poder continuar vivendo no local.

Dessa forma, em apenas seis dias, a vaquinha superou a meta na plataforma Voaa.me. “Agora, a Nara fará o tratamento que precisa e a família pode seguir tranquila sabendo que estão amparados financeiramente”, celebrou a página Razões Para Acreditar, em publicação feita dentro do site.

A campanha seguirá aberta até o dia 15 de setembro, para quem quiser contribuir com os familiares da jovem. Ela pode ser acessada pelo link voaa.me/nara-tratamento.

Relembre

Nara Boaventura, atualmente com 27 anos, contraiu Covid-19 em meados de 2021 e teve graves sequelas, que a deixaram em estado vegetativo.

Contudo, mesmo vulnerável e sob cuidados do pai, a jovem engravidou após ser estuprada pelo homem. Devido às condições físicas da vítima, a gestação foi interrompida.

Após o caso vir a tona, no dia 11 de abril de 2023, o suspeito foi preso e permanece atrás das grades até hoje. Além disso, Nilza deu início a um processo de divórcio, após 30 anos de casamento.

Entretanto, a Justiça determinou que seria necessário partilhar os bens do casal, incluindo a casa onde a família mora e o carro usado pela mulher.

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