6 casos que chamaram atenção e colocaram Goiás nas rodas de conversa de todo o país

Ocorridas em diferentes períodos, situações ocuparam holofotes nacionais e deram o que falar

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
6 casos que chamaram atenção e colocaram Goiás nas rodas de conversa de todo o país
Leonardo Pareja, criminoso que colocou Goiás que liderou rebelião e colocou estado em evidência da pior maneira possível. (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

Leão nas ruas, rebelião e até perseguição policial de 20 dias. As ações que quase chegam a dar um ‘nó na cabeça’ não são oriundas de filmes de ficção ou sonhos e fazem parte da trajetória de Goiás. 

Ocorridos em diferentes períodos, os casos não só fomentaram as rodas de conversa no estado, como também ocuparam os holofotes nacionais. 

Pensando nisso, o Portal 6 separou algumas situações que aconteceram no território e deram o que falar.

6 casos que chamaram atenção e colocaram Goiás nas rodas de conversa de todo o país

1. Amanda Partata 

Polícia Civil (PC) aponta que mulher tinha como intenção matar qualquer pessoa da família que consumisse o alimento envenenado (Foto: Captura/Instagram)

Um dos casos emblemáticos que marcou o final de 2023 e início de 2024 foi o da advogada Amanda Partata, acusada de ter matado o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86, em Goiânia.

Não aceitando o término do relacionamento de 1 mês e meio com o filho de Leonardo, a mulher foi até a casa da família do ex levando um café da manhã, com bolos no pote envenenados que foram consumidos pelas vítimas.

De acordo com as investigações, antes mesmo do crime, Amanda comprou 100 ml de veneno e aplicou nos alimentos. Para se ter uma ideia, a quantidade usada serviria para matar diversas pessoas, conforme a perícia.

Para manter contato com a família, Amanda fingia estar grávida de Leonardo e, inclusive, chegou a fazer um chá de bebê falso para reforçar a ideia. Ela foi presa e se tornou réu pelos crimes de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio.

2. Lázaro Barbosa 

Lázaro Barbosa foi responsável por uma onda de terror no interior de Goiás entre 2020 e 2021. (Foto: Divulgação/PC)

Em 2021, uma longa e intensa perseguição policial ganhou os holofotes nacionais, com o caso do serial killer Lázaro Barbosa.

No dia 09 de junho do ano, o homem assassinou quatro pessoas da família Vidal, que morava em Ceilândia Norte, no Distrito Federal (DF).

As vítimas foram os empresários Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, Cleonice Marques, de 43, e os filhos do casal, Gustavo Marques Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, de 15. Ele também violou sexualmente outra mulher antes dos assassinatos.

Desde então ele ficou foragido e se escondeu nos distritos de Edilândia e de Girassol, que estão localizados em Cocalzinho, que fica na região Leste do estado, dando início a perseguição que durou 20 dias.

Ao longo do período, ele também cometeu uma série de crimes como invasão de chácaras, reféns, troca de tiros, roubo de carro, além de atear fogo em uma casa e balear pessoas.

Ele foi morto durante uma troca de tiros com policiais militares de Goiás no dia 28 de junho de 2021, na cidade de Águas Lindas de Goiás.

3. Avestruz Master 

Empresa chegou a vender cotas de 600 mil animais, sendo que não tinha nem 10% disso. (Foto: Divulgação)

Considerado um dos maiores crimes de pirâmide financeira, esse caso que aconteceu em Goiás entre o final da década de 1990 e o início dos anos 2000 marcou gerações.

A empresa Avestruz Master de Goiânia vendia filhotes de avestruz e era também responsável pelo abate da ave. Ela prometia aos clientes lucros exorbitantes maiores que 11% ao mês para aqueles que comprassem e vendessem títulos de avestruzes.

O esquema de pirâmide foi descoberto em 2005, ano em que a empresa faliu. No total, mais de 50 mil pessoas foram prejudicadas, somando mais de R$ 1 bilhão.

Na prática, a empresa vendia papéis sem autorização para esse tipo de negócio, envolvendo irregularidades como emissão de títulos de investimento fraudulentos e venda de aves além do número existente.

Para se ter uma ideia, foi descoberto que o estabelecimento vendeu cotas para 6oo mil animais, mas possuía apenas 38 mil aves. Em 2010, três pessoas foram indiciadas pela Justiça Federal.

Jerson Maciel da Silva Júnior, ex-diretor Comercial, e Patrícia Áurea da Silva Maciel, ex-diretora financeira, pegaram 06 anos de prisão. Já Emerson Ramos Correa, gestor da empresa, recebeu pena de 05 anos de prisão.

4. Invasão casa errada PC

Moradora flagrou toda a operação. (Foto: Reprodução)

No dia 11 de abril deste ano, uma família de Aparecida de Goiânia teve a casa invadida por engano por policiais civis durante o cumprimento de um mandado de prisão.

Os agentes estavam realizando a ordem judicial contra a advogada Jennifer Nayara Caetano de Souza, mas acabaram errando a propriedade e abordando os moradores da casa ao lado. 

Nas filmagens que viralizaram na época, os policiais chegaram a apontar uma arma para o rosto da empresária Tainá Fontenele e a seguraram pelo pescoço.

Somente durante uma discussão, os policiais falam o nome da advogada e são alertados pela moradora sobre o erro. A Polícia, porém, negou o equívoco.

5. Leonardo Pareja 

Leonardo Pareja, criminoso que liderou rebelião e colocou estado em evidência da pior maneira possível. (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

Ousadia e sensualidade são duas coisas que o já falecido Leonardo Pareja, figura que movimentou não só o estado, mas também os holofotes nacionais, tinha de sobra. 

Se tornando uma espécie de celebridade no país, o bandido ficou conhecido por debochar da polícia. Uma das peripécias mais marcantes do criminoso foi a rebelião no Centro Penitenciário de Goiás (Cepaigo), em Aparecida de Goiânia, em abril de 1996. 

Na época, ele e outros 43 detentos fizeram de reféns um grupo de coronéis da PM, delegados, promotores e até mesmo o então presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, o desembargador Homero Sabino de Freitas, durante seis dias. A situação foi transmitida em rede nacional. 

A rebelião chegou ao fim em 03 de abril daquele ano e teve como resultado a fuga dos bandidos da prisão. Eles escaparam em oito carros escoltados pelas polícias Federal e Civil, com reféns. 

Durante o trajeto, Leonardo chegou a parar o veículo que trafegava para ir até um bar comprar cigarros, bebidas e distribuir autógrafos. 

Ele também pagou uma rodada de cerveja para as pessoas que estavam no local, usando notas de R$ 50 e R$ 100 recebidas durante a fuga. Leonardo foi recapturado um dia depois em um posto de combustíveis em Porangatu e foi morto por colegas de cela meses depois.

6. Leão tratado como cachorro 

Guru vivia em loja no Setor Leste Universitário, em Goiânia. (Foto: Reprodução / Instagram).

Se hoje os animais selvagens são encontrados em zoológicos, em 1980, era possível encontrar um leão dentro de uma loja de construção no Setor Leste Universitário, em Goiânia. 

O animal, de nome Guru, dormia na cama da filha do empresário e era criado como uma espécie de cachorro. Ele, inclusive, ficava solto na casa do dono. 

Relatos da época ainda contam que o leão vigiava a loja. No entanto, no dia 13 de julho de 1986, o animal fugiu de casa e começou a percorrer o Setor Universitário. 

Enquanto estava pela Rua 227, ele se deparou com um porteiro que trabalhava em um prédio da região, que saia com a mulher e a filha Suzana, de apenas 02 anos. 

A criança teria começado a cantar “Parabéns para Você” para o animal, quando foi atacada por ele no pescoço e faleceu. Depois disso, o felino foi levado para o Zoológico e teve o corpo empalhado ao falecer. Ele está em exposição no local até hoje. 

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