Médico aciona a polícia contra a própria mãe após ser vítima de homofobia e agressões, em Goiânia

Genitora teria dito que iria transformar a vida do jovem "em um inferno" caso ele chamasse a PM

Davi Galvão Davi Galvão -
Delegacia Estadual de Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e de Intolerância, em Goiânia. (Foto: Google/ Deacri)

Um jovem, de 28 anos, precisou acionar a Polícia Militar (PM), na tarde deste domingo (06), após a própria mãe, de 53 anos, começar a agredi-lo e utilizar ofensas homofóbicas, em Goiânia, no setor Urias Magalhães.

A vítima, que é médico, explicou que a genitora lida com depressão há anos e realiza acompanhamento com uma equipe de psicólogos e psiquiatras.

Ele contou que a confusão começou quando ambos estavam na rua e, após uma discussão, se sentiu ofendido ao ser chamado de “desgraçado”, ao que a mãe continuou, chamando-o de “viadão”, “gayzão” e “boiola”.

A agressora ainda teria afirmado que iria fazer da vida da vítima “um inferno”. Em determinado momento, ele conta que a mãe também o agrediu fisicamente com socos, tapas e arranhões, além de utilizar uma cadeira para atingi-lo.

Após toda a situação, sem conseguir acalmar a mulher, o médico então acionou a PM que, ao chegar no local, orientou que o Serviço Móvel de Urgência (SAMU) também fosse chamado, a fim de conduzirem melhor o caso. Apesar disso, a ambulância não chegou e, após outros familiares conseguirem acalmar a agressora, a PM foi embora.

Diante de todo o cenário, a vítima procurou uma delegacia de polícia, onde manifestou o desejo de representar criminalmente contra a genitora.

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