Ex-funcionário de restaurante japonês apronta barraco, agride antigos colegas e é imobilizado em Anápolis

Depois de algum tempo, ele decide fugir do local e é perseguido por dois trabalhadores

Samuel Leão Samuel Leão -
Funcionários do estabelecimento chegou a levar uma facada na mão. (Foto: Reprodução)

Na noite desta quinta-feira (10), um ex-funcionário do restaurante de comida japonesa localizado na Cidade Universitária, em Anápolis, resolveu comparecer ao local completamente alterado, em busca de vingança contra um suposto “negão”. O resultou em uma perseguição e terminou na delegacia, em Anápolis.

Por volta das 23h, o jovem, de 20 anos, apareceu na calçada do estabelecimento, armado com uma faca. No local, ele começou a gritar com os funcionários, em tom de ameaça, chamando por uma pessoa.

“Vem cá negão, você viajou em mim bêbado, naquele dia. Eu estou cheio de ódio, estou seco. Eu vou catar ele, e eu sei onde ele mora, na pracinha lá eu vou catar. Só para você ter ideia. Eu quero é dar prejuízo, vou quebrar essa vidraça toda”, gritava ele.

Vários trabalhadores tentaram contê-lo, sem sucesso, visto que ele bradava e brandia a faca. Ignorando os pedidos para se acalmar e resolver a situação em outro lugar, ele continuou gritando, em plena via pública.

“Você não é homem, não, com você não quero nada, eu quero é o negão. Quero o negão, cadê ele? Cadê o negão? Já acusou justa causa, já roubou meu dinheiro. Eu quero resolver aqui, cadê o negão, vou furar ele todinho”, continuou.

Em certo momento, ele corre para cima dos funcionários que tentavam acalmá-lo, chegando a desferir um corte na mão de um deles. No vídeo registrado, é possível ver o ferimento sofrido pelo jovem.

Depois de algum tempo, o ex-funcionário revoltado decidiu fugir do local, sendo perseguido por dois trabalhadores. Ele ainda teria os agredido com um pedaço de pau, acertando o braço de um deles, mas acabou imobilizado.

Uma viatura, que passava pela região, viu a ação e prestou apoio. Os envolvidos foram encaminhados para a Central de Flagrantes, onde foram providenciados os exames de corpo de delito e colhidos os depoimentos.

A motivação do suspeito teria sido uma desavença pelo acerto trabalhista recebido, visto que ele afirma ter trabalhado na unidade por 5 meses. Ele teve um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) lavrado, o caso foi registrado como lesão corporal dolosa, ameaça e porte de arma, e deverá ser investigado pela Polícia Civil (PC).

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