Mineradora investe R$ 1 bilhão e vai extrair 80 mil onças de ouro em Goiás
Outro município do estado também entra na mina da britânica
Uma mineradora britânica com atuação em Goiás prevê ampliar a extração do minério bruto em Mara Rosa, no Norte Goiano, passando de 7 mil para 8 mil toneladas por dia, o que significa a produção de mais de 2 toneladas de ouro por ano.
A Hochschild Mining atribui a possibilidade ao investimento de US$ 200 milhões (mais de R$ 1 bilhão) para tornar a mina 100% operacional no estado.
A planta entrou em produção comercial no segundo trimestre de 2024 e tem capacidade instalada para produzir 80 mil onças de ouro anuais, durante os atuais 12 anos de vida do projeto.
O COO da empresa, Rodrigo Nunes, relata que os pontos de extração da mina goiana passaram por um processo de alavancagem.
“Agora, estamos em capacidade nominal, inclusive, fazendo alguns trabalhos de otimização. Vamos aumentar a capacidade nominal da planta”, afirmou ao Empreender em Goiás.
Nunes lembrou que a primeira barra de ouro do local é datada de 2024 e que a produção comercial iniciou em maio.
Ele destaca a capacidade máxima operacional, citando o apoio governamental recebido pela empresa.
“Recebemos suporte total institucional do Brasil, seja da prefeitura de Mara Rosa, seja do estado de Goiás. Que acolheu e entendeu a importância de um investimento dessa magnitude para a região”, enfatizou o COO.
Mais investimentos
Além de Mara Rosa, a Hochschild está concluindo a pesquisa geológica no depósito de minério aurífero Monte do Carmo, no Tocantins. A empresa firmou uma opção de compra junto à Cerrado Gold, pelo valor de US$ 60 milhões.
A Hochschild tem até o primeiro trimestre de 2025 para exercer a opção de compra e, neste caso, terá que desembolsar mais US$ 45 milhões, além dos US$ 15 milhões já adiantados à Cerrado, e decidir pela implantação do empreendimento.
A empresa destaca que outro município goiano entra no radar da mineradora. Com participação em outra grande do setor, a Aclara Resources, deve ser viabilizado a implantação do projeto Módulo Carina, em Nova Roma, no Nordeste Goiano.
Estão previstos investimentos de US$ 599 milhões para produzir Elementos de Terras Raras a partir de argilas iônicas na unidade.