Essas são as áreas na indústria que mais vão precisar de mão de obra em Goiás

Apenas a demanda crescente das indústrias goianas, nos próximos três anos, deverá representar um acréscimo de 487 mil profissionais

Samuel Leão Samuel Leão -
Estudante realizando curso do Senai. (Foto: Divulgação)
Estudante realizando curso do Senai. (Foto: Divulgação)

Segundo uma projeção que calcula o panorama entre 2025 e 2027, apresentada no Mapa do Trabalho Industrial da Federação da Indústria do Estado de Goiás (Fieg), cinco áreas de atuação na indústria devem ter um grande aumento na demanda por mão de obra. Dentre elas, destacam-se aquelas que lidam com logística e construção.

Os cargos que deverão ter o maior aumento, podendo empregar até 115 mil novos trabalhadores nesse período, são justamente aqueles que lidam com Logística e Transporte, como técnicos de controle da produção, motoristas de veículos de cargas, almoxarifes, armazenistas e outros.

Na sequência, está a área da construção civil – que deverá abarcar 49 mil novos colaboradores. Dentre os cargos específicos listados, estão profissionais de operação de máquinas de terraplanagem, ajudantes de obras civis, trabalhadores de estruturas de alvenaria, fundações e outros da área.

A Operação Industrial também promete expandir as vagas e alcançar mais 47 mil novos profissionais. Os principais são alimentadores de linhas de produção, embalagem, etiquetagem, trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias e outros.

Já para aqueles que atuam no ramo de Alimentos e Bebidas, a expectativa são 41 mil novas vagas, especialmente para magaferes, trabalhadores de fabricação e conservação de alimentos, trabalhadores na pasteurização do leite e na fabricação de laticínios e outros semelhantes.

Por fim, outra área que entra na lista é a Manutenção e Reparação, com uma projeção de 39 mil novas vagas para o período – constando mecânicos de manutenção de veículos automotores, trabalhadores operacionais de conservação de vias permanentes (exceto trilhos), eletricistas de manutenção eletroeletrônica e muito mais.

Números gerais

Portanto, de acordo com o Mapa, elaborado pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apenas a demanda crescente das indústrias goianas, nos próximos três anos, deverá representar um acréscimo de 487 mil profissionais.

Dentre eles, 77 mil serão novos, em áreas em formação que devem passar por uma qualificação “desde o zero”, enquanto outros 410 mil, que já estão no mercado, deverão ser requalificados, buscando se especializar nas áreas demandadas pelas indústrias. Dentre as várias instituições que oferecem qualificações, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) se destaca pela grande oferta de cursos, realizando preparação de profissionais que partem para o mercado em seguida.

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