Garoto de Aparecida de Goiânia vive pesadelo após tentar relacionamento por aplicativo

Vítima já havia tentado marcar encontros, mas acabou sendo pega de surpresa pelo suspeito

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Vítima registrou o caso na Polícia Civil (PC). (Foto: Reprodução)
Vítima registrou o caso na Polícia Civil (PC). (Foto: Reprodução)

Um jovem, de 20 anos, procurou a Polícia Civil (PC) nesta quarta-feira (23), relatando ter sido vítima de estelionato, em Aparecida de Goiânia.

A vítima contou aos policiais que havia conhecido o suspeito em um aplicativo de relacionamentos, mas este sempre o enrolava, cancelando todos os encontros antes que eles, de fato, acontecessem.

No entanto, na última sexta-feira (18), o suposto autor teria mandado uma mensagem para ele, pedindo R$ 100, alegando ter se machucado. No dia seguinte, a situação se repetiu: dessa vez, o homem havia pedido mais R$ 100, desta vez para completar o valor de uma cirurgia. Em ambas as situações, o jovem fez as transferências.

Até que, na segunda-feira (21), eles finalmente haviam marcado de se encontrar pessoalmente, mas a vítima não pôde se dirigir ao local, sendo bombardeada por mensagens do suspeito, que ficou furioso.

Neste momento, o homem teria ameaçado o jovem diversas vezes, inclusive dizendo que “o denunciaria por pedofilia”, chegando até mesmo a fazer uma montagem da foto dele para, posteriormente, expor a acusação nas redes sociais.

Assustado, o jovem tentou negociar com o suposto estelionatário, dizendo que não havia feito nada. Assim, foi definido que ele enviasse um Pix no valor de R$ 300 — valor que, segundo o jovem, precisou ser retirado por meio de empréstimo.

Contudo, a transferência não foi completada, deixando o suspeito ainda mais nervoso, enquanto ele alegava que o dinheiro havia sido estornado de propósito, momento em que disparou novas intimidações.

O suspeito do estelionato ainda afirmou que iria até a casa da vítima para expor o caso de “pedofilia” e também mostrar as fotos íntimas do jovem para a família dele.

Diante disso, a vítima registrou o caso em uma delegacia da PC, mas já era tarde, uma vez que o homem já havia até mesmo exposto o perfil dele na internet, o chamando de “monstro pedófilo”. Agora, um inquérito deve ser aberto para investigar o caso a fundo.

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