Gestão Vilela encontra dívida de R$ 300 milhões e apenas R$ 9 milhões nos cofres de Aparecida de Goiânia

Apesar disso, prefeito garantiu que cumprirá os compromissos firmados e manterá o subsídio na tarifa dos ônibus

Natália Sezil Natália Sezil -
Gestão Vilela encontra dívida de R$ 300 milhões e apenas R$ 9 milhões nos cofres de Aparecida de Goiânia
Leandro Vilela assumiu o mandato nesta quarta-feira. (Foto: Reprodução)

Empossado nesta quarta-feira (01), Leandro Vilela (MDB) recebeu a Prefeitura de Aparecida de Goiânia com um cenário que se revelou preocupante quanto às finanças municipais. Enquanto a dívida acumulada pela gestão anterior soma R$ 300 milhões, apenas R$ 9 milhões foram deixados em caixa.

Destaca-se entre as dívidas a folha de dezembro, de R$ 60 milhões, que está atrasada e não possui previsão para quitação, devido ao déficit financeiro. “Infelizmente, com apenas R$ 9 milhões em caixa e diante de uma dívida tão expressiva, não é possível pagar imediatamente os salários atrasados”, explicou o prefeito.

O governante também detalhou que o foco inicial é quitar os compromissos que vencerão no mês de janeiro, e, em seguida, as dívidas herdadas. Ele assegurou que contingenciará em contratações e revisará todos os contratos para evitar gastos e desperdícios, mantendo como prioridade cumprir com os compromissos da atual gestão.

“Estamos assumindo a Prefeitura com uma dívida extremamente elevada e recursos insuficientes. Esse é um dos maiores desafios que enfrentaremos, mas estamos comprometidos em fazer uma gestão responsável e transparente”, afirmou Vilela.

Os contratos dos totens de segurança constam na lista dos que serão rescindidos, por representarem um gasto mensal de quase R$ 1,5 milhão, de acordo com o prefeito.

“Redirecionaremos esses valores para atender as prioridades da cidade, e estamos revisando todas as despesas com rigor para garantir eficiência nos gastos”, destacou.

Sobre o transporte coletivo, o compromisso feito pelo político é de manter a tarifa dos usuários congelada em R$ 4,30, apesar do impacto causado aos cofres municipais.

“Sabemos que o subsídio é pesado para as prefeituras, mas essa é uma prioridade para nós. Vamos manter o congelamento porque entendemos a importância de aliviar o bolso do trabalhador”, garantiu.

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