As 6 curiosidades históricas de Goiânia que vão mudar o seu olhar sobre a cidade
É a hora de ter outro pensamento a respeito da capital do Cerrado e mergulhar em sua história


A tão jovem Goiânia não carrega consigo muitos séculos, quiçá muitas tradições e construções de longa data, como em outras cidades do país.
Se engana, porém, quem acha que isso limita a capital do Cerrado!
Pensando nisso, preparamos uma lista com seis curiosidades históricas sobre a capital goiana que vão fazer você olhar para a cidade de uma forma completamente nova. Confira!
As 6 curiosidades históricas de Goiânia que vão mudar o seu olhar sobre a cidade
1. O projeto urbanístico de Goiânia foi idealizado por um arquiteto norte-americano

(Foto: Reprodução)
Começando nossas curiosidades, saiba que a construção de Goiânia, planejada nos anos 1930, foi inspirada nos princípios da arquitetura modernista.
O responsável pelo projeto urbanístico da cidade foi o arquiteto norte-americano Attílio Correa Lima, que aplicou conceitos inovadores da época, como amplas avenidas, áreas verdes e o zoneamento funcional das diferentes atividades urbanas.
Esse projeto transformou Goiânia na cidade mais moderna do Brasil na época de sua fundação. Dá para acreditar?
3. O primeiro aeroporto de Goiânia e sua importância histórica

(Foto: Reprodução)
Desde quando ainda estava no papel, Goiânia já possuía um aeroporto!
A Praça Santos Dumont, popularmente conhecida como Praça do Avião, abrigou o primeiro aeroporto da cidade, antes mesmo de sua fundação, em 1933.
Construído na década de 1930, o local apresentava pistas em formato de cruz, uma das quais deu origem à atual Avenida República do Líbano. O centro desse antigo aeroporto corresponde hoje à localização exata da praça.
Com o crescimento de Goiânia e o aumento do fluxo de pessoas, o aeroporto original tornou-se insuficiente para atender à demanda crescente.
Consequentemente, em 1955 foi inaugurado um novo aeroporto no Setor Santa Genoveva, marcando uma nova era na aviação da capital goiana.
4. Goiânia quase Petrônia?

(Foto: Divulgação/URBS Imobiliária)
Essa história é das boas!
Durante o processo de construção da nova capital do estado de Goiás, foi realizado um concurso promovido pelo semanário “O Social” para definir o nome da cidade. Entre as sugestões, destacaram-se nomes como Petrônia, Americana, Petrolândia, Goianópolis e Goiânia.
A proposta vencedora foi Petrônia, em homenagem ao então governador Pedro Ludovico. A questão, porém, é que o próprio contemplado não gostou muito da ideia e aprovou “Goiânia”, sugerida pelo professor Alfredo de Castro.
Assim, em 1935, Pedro Ludovico Teixeira utilizou oficialmente o nome “Goiânia” ao assinar o decreto que criava o município.
5. Nossa Senhora Aparecida e a planta da cidade

(Foto: Reprodução)
Há uma crença popular de que o plano urbanístico de Goiânia teria sido desenhado para se assemelhar à imagem de Nossa Senhora Aparecida. No entanto, essa teoria não possui embasamento histórico ou documental.
O projeto original da cidade, elaborado pelo arquiteto Attilio Corrêa Lima, seguia princípios modernistas e funcionalistas, característicos da época, sem qualquer referência religiosa intencional.
Logo, a ideia de que a planta de Goiânia foi planejada para representar a santa não passa de uma conversa passada entre os vizinhos.
6. O Monumento à Paz Mundial e o acidente com o césio-137

(Foto: Reprodução)
Por fim, em 1987, Goiânia foi palco de um dos mais graves acidentes radiológicos do mundo, envolvendo o césio-137.
Para marcar o primeiro aniversário desse trágico evento e promover uma mensagem de união e esperança, foi inaugurado em 1988 o Monumento à Paz Mundial.
Localizado no Bosque dos Buritis, no Setor Oeste, o monumento foi concebido pelo artista plástico Siron Franco a pedido da Comunidade Bahá’í e doado ao município de Goiânia.
A obra, de cinco metros de altura e pesando cerca de cinquenta toneladas, possui o formato de uma ampulheta, simbolizando a urgência de se alcançar a paz mundial. Em sua parte central, há compartimentos de vidro contendo amostras de terra dos cinco continentes, representando a união global.
Uma citação de Bahá’u’lláh está inscrita no monumento: “A Terra é um só país, e os seres humanos, seus cidadãos”.
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