Pediatra explica quais são os três cenários em que pais devem procurar ajuda médica após quedas de bebês
É possível perceber sinais claros de quando o atendimento especializado se faz necessário


A pediatra Andressa Rezende Hirako, que atua em Anápolis, utilizou as redes sociais para chamar a atenção da população com relação a uma preocupação muito presente, especialmente entre pais de primeira viagem: quando quedas de bebês e crianças requerem ir ao hospital?
Em entrevista ao Portal 6, a especialista comentou que essas quedas, seja de algum lugar elevado ou mesmo da própria altura, são acontecimentos normais, especialmente na infância, período no qual os pequenos estão descobrindo o mundo.
Nas redes sociais, ela publicou um vídeo para chamar a atenção da população ao assunto, explicando que há sinais claros de quando um acompanhamento especializado se faz necessário.
Esses sinais são, basicamente, alterações no comportamento que a criança pode apresentar quando tem um trauma mais grave. Em primeiro lugar, ela reforçou que o choro é algo esperado após uma queda. O recomendado é que os pais acolham os pequenos e tentem acalmá-los.

Andressa Hirako é pediatra e atua em Anápolis. (Foto: Arquivo pessoal)
“Se for um choro estranho, diferente do habitual, que dura horas, estridente, não é consolável nem com o colo e nem com o tempo. Esse seria um sinal de alarme, com relação a quedas de bebês e crianças”, exemplificou.
Ela também frisou que, após traumas, é normal que as crianças apresentem certa sonolência, ou mesmo caiam no sono, sem necessariamente implicar em alguma consequência mais severa.
Inclusive, ela rebateu a crença popular de que é “perigoso” deixar nenéns dormirem após algum trauma na cabeça. O problema, como ela destacou, não é o ato de dormir, em si, mas sim de o bebê ter desmaiado e os pais não perceberem.
“Ela até pode dormir, mas nesse período, você tem que tentar mexer com ela, tentar acordar, e ela tem que reagir. Se ela tá naquele sono profundo, que você mexe, tenta acordar, e ela nem mexe o bracinho, não se vira, você precisa procurar socorro”, pontuou.
Por fim, ela explicou que vômitos também costumam ser um indicativo de traumas, sendo necessário acompanhamento médico.
Andressa destacou que o período crítico são as primeiras quatro horas posteriores à pancada. Passado este tempo, se nenhuma alteração foi percebida, não é necessário procurar assistência médica.
“Se aparecer um galo, mas nenhum dos sinais acompanharem, não tem problema, pode colocar uma compressa com gelo para ajudar no inchaço, ficar de olho, mas com o coração mais leve”, finalizou.
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— Portal 6 (@portal6noticias) April 19, 2025