Anvisa proíbe comercialização e fabricação de duas marcas de azeite
Segundo a Agência, os azeites dessas marcas apresentavam sérios problemas que colocam em risco a saúde do consumidor


A Anvisa acaba de tomar uma medida importante que impacta diretamente os consumidores brasileiros: proibiu a comercialização, fabricação, distribuição, propaganda e uso de duas marcas de azeite.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e despertou grande alerta. Afinal, azeite é um produto presente na mesa de milhões de pessoas.
Mas você sabe o que motivou essa proibição? E quais os riscos envolvidos?
Anvisa proíbe comercialização e fabricação de duas marcas de azeite
As marcas afetadas pela decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são Alonso e Quintas D’Oliveira.
A ação foi tomada após denúncias do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Em outubro de 2024, o Mapa já havia apreendido lotes desses produtos por conta de diversas irregularidades.
Segundo a Anvisa, os azeites dessas marcas apresentavam sérios problemas que colocam em risco a saúde do consumidor.
Entre os principais motivos, está a origem desconhecida dos produtos, o que torna impossível garantir sua segurança e qualidade.
O que motivou a proibição?
De acordo com a Anvisa, a decisão foi baseada em uma série de infrações legais e sanitárias. As investigações revelaram que os produtos:
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não cumpriam os padrões exigidos de rotulagem;
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não atendiam às exigências sanitárias mínimas nas instalações de fabricação;
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não possuíam licença da autoridade sanitária, nem registro no Ministério da Saúde.
Com tantos problemas, não havia outra alternativa além de proibir completamente a circulação desses azeites no país.
Risco à saúde dos consumidores
A maior preocupação da Anvisa é proteger a saúde da população. Produtos de origem desconhecida podem conter substâncias não declaradas, ingredientes de baixa qualidade ou até componentes prejudiciais.
Por isso, o consumo desses azeites pode representar um risco real à saúde, principalmente pelo fato de não haver qualquer controle sobre sua composição.
O Ministério da Agricultura também destacou esse risco. Em nota divulgada anteriormente, explicou que a incerteza sobre a procedência dos produtos foi decisiva para a ação de retirada do mercado.
Confusão entre marcas: entenda o caso Alonso
É importante esclarecer um ponto que causou dúvidas entre muitos consumidores. Existem duas marcas com o nome Alonso no mercado.
Uma delas, de origem chilena e exportada pela empresa Agrícola Pobena S.A., está regularizada e pode ser comercializada normalmente no Brasil.
A marca proibida, no entanto, é representada pela empresa Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., cuja origem é desconhecida e que não tem autorização para fabricar ou vender azeites no país.
Como o consumidor pode se proteger?
A Anvisa orienta os consumidores a verificarem sempre o rótulo dos produtos, procurando informações sobre a origem, o CNPJ do fabricante e o número de registro.
Se notar qualquer irregularidade, a recomendação é não consumir o produto e informar imediatamente aos órgãos de vigilância sanitária da sua cidade.
Além disso, é fundamental comprar azeites apenas em locais confiáveis e de boa reputação.
Preços muito baixos e embalagens suspeitas são sinais de alerta.
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