Padrasto espanca criança até fraturar costela na Grande Goiânia e ‘justifica’: “perdi a cabeça”

Ao investigar a ocorrência, polícia ainda descobriu que o suspeito havia agredido a outra enteada e também a companheira

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Menina tinha vários sinais de hematomas realizados pelo padrasto. (Foto: Reprodução)
Menina tinha vários sinais de hematomas realizados pelo padrasto. (Foto: Reprodução)

Um homem, de 35 anos, foi preso após a diretora de uma escola municipal de Goianira, município localizado na Região Metropolitana de Goiânia, realizar uma denúncia de maus tratos.

Tudo começou quando a enteada do suspeito, uma garotinha de apenas 6 anos, chegou a instituição reclamando de dores aos professores.

Assim, ao levantar a camiseta da menina, a equipe escolar se deparou com uma série de hematomas nas costas da pequena, sendo que alguns chegavam a formar feridas com pequenos sangramentos.

Ao investigar mais a situação, a diretora ainda encontrou ferimentos pelos braços e pernas da vítima. Quando perguntada sobre o ocorrido, a aluna contou que as agressões teriam sido realizadas pelo padrasto, que também teria a xingando de “puta, prostituta e vagabunda”.

Diante disso, a Polícia Militar (PM) e o Conselho Tutelar foram acionados na escola, se dirigindo posteriormente até a casa da família onde a garotinha mora, encontrando a mãe, o padrasto e uma outra criança.

Quando questionado sobre, o homem confirmou ter agredido a enteada, após encontrá-la “se esfregando” e praticando “atos obscenos” com a irmã de 3 anos.

Segundo o suspeito, ele teria “perdido a cabeça” ao ver a situação, momento em que agrediu as duas meninas, utilizando um chinelo e uma vara de madeira para cometer o ato.

Padrasto ainda teria agredido a enteada menor. (Foto: Reprodução)

Padrasto ainda teria agredido a enteada menor. (Foto: Reprodução)

Durante a ocorrência, os policiais verificaram que a garotinha menor também possuía hematomas pelo corpo, mas em menor intensidade, sendo que até uma camiseta havia sido rasgada durante as agressões.

Diante da confissão, tanto o suspeito quanto a mãe das crianças foram encaminhados para uma delegacia da Polícia Civil (PC), enquanto as vítimas ficaram sob responsabilidade do Conselho Tutelar.

As garotinhas foram encaminhadas ao Hospital Municipal de Trindade, onde a equipe médica realizou um Raio X na mais velha e constatou que uma das costelas havia sido fraturada.

Ao mesmo tempo, a mãe das meninas, uma jovem de 25 anos, ainda relatou na unidade policial que havia sido agredida pelo companheiro dois dias antes, sendo que ainda sentia dores na costela por conta das lesões.

A companheira, por sua vez, também chegou a ser autuada por acobertar os crimes de maus tratos contra as filhas, mas foi liberada da delegacia, sob a instauração de um inquérito.

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