Comissão emite nota de repúdio contra denúncia anônima na UFG
Também foi frisada a importância do processo democrático ter transparência, além, é claro, de respeito e integridade


A Comissão Organizadora da Consulta (COC) divulgou uma nota de repúdio contra a denúncia anônima sobre o processo de escolha da nova Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG), disparada no e-mail da comunidade acadêmica.
Na publicação, consta que “a disseminação de denúncias anônimas, sem a devida apuração, é crime tipificado, atenta contra a honra das pessoas envolvidas e compromete o ambiente democrático e saudável que deve prevalecer em nossa instituição”, expressou.
Também foi frisada a importância do processo democrático ter transparência, além, é claro, de respeito e integridade, prezando o debate qualificado e a reputação da universidade.
“Denúncias sem identificação e sem a devida comprovação não podem ser tratadas como instrumentos legítimos de debate eleitoral, mas sim como práticas que estimulam a desinformação, a perseguição individual e o desgaste institucional”, pontuou.
Entenda o caso
Acusações pesadas e anônimas contra Camila Caixeta, vice na chapa UFG Atenta e Forte, chegaram por disparo em massa no e-mail de alunos, professores e técnicos-administrativos da instituição. O ataque aconteceu justamente às vésperas da eleição para reitor, marcada para os dias 24 e 25 de junho.
As mensagens, que circularam amplamente nas redes sociais, trazem alegações sobre a gestão de Camila Caixeta quando ela ocupou o cargo de diretora de Assistência Estudantil durante o mandato do ex-reitor Edward Madureira, atualmente vereador de Goiânia pelo PT.
O conteúdo inclui documentos e vídeos que questionam programas como PAPE (Programa de Participação em Eventos) e PADarq (Programa de Apoio para Estudantes da FAV).
Rápidas apurou que até o momento não se sabe quem foi o responsável pelo disparo em massa. A reação imediata da chapa e do próprio Edward Madureira, que saiu em defesa do legado dele e de Camila Caixeta através das redes sociais, indica que esse ataque às vésperas da eleição com certeza produziu impacto e gera temor de que isso possa afetar o resultado que já era dado como certeiro da vitória da chapa UFG Atenta e Forte.