Os países mais importantes para Goiás no quesito exportação
Com o 'tarifaço' de 50%, estado deve se concentrar em outros parceiros comerciais


A partir de 1º de agosto, importações brasileiras para os Estados Unidos começam a ser taxadas em 50% como parte do chamado ‘tarifaço’ de Donald Trump. A nova medida deve afetar setores estratégicos da economia brasileira, atingindo também Goiás, o 12º estado que mais exporta para o país, conforme dados do Comex Stat.
Segundo a plataforma do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que exibe estatísticas de comércio exterior, somente nos primeiros sete meses 2025, o estado comercializou US$ 337, 4 milhões para os EUA.
A taxa representa 1,69% de tudo que é vendido para o país — cujo total chega a US$ 20 bilhões quando somados às outras unidades federativas, sendo este é o segundo maior parceiro comercial do Brasil e também o segundo de Goiás.
Apesar disso, mesmo que a relação comercial entre os países tenha se estremecido, nem tudo está perdido para a “Terra do Pequi”, uma vez existem outras nações que seguem sendo companheiros estratégicos e podem aliviar as contas, se uma boa estratégia for montada.
Para se ter ideia, a China, o maior aliado de Goiás nas exportações, comprou cerca de US$ 3,3 bilhões (algo em torno de R$ 18,3 bilhões) na primeira metade de 2025 – quase nove vezes maior que os EUA.
O terceiro maior parceiro comercial do estado é o Irã, que mesmo em guerra, movimentou US$ 167.712.399, seguido da Tailândia, cujo aporte foi de US$ 154 milhões.
Por fim, fechando o “top 5”, está o Canadá, país vizinho dos Estados Unidos, que movimentou US$ 146,9 milhões de importações vindas de Goiás.
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