Vou surpreender, mas ainda vão rir de mim, diz Nicole Bahls sobre Dança dos Famosos
Nicole demorou três anos para aceitar o convite para a competição justamente por ter consciência da sua falta de habilidade

LEONARDO VOLPATO – Um dia para se esquecer. É dessa forma que a modelo e apresentadora Nicole Bahls, 39, se refere à sua primeira apresentação no Dança dos Famosos, quadro do Domingão com Huck (Globo).
Quem viu, percebeu: ela parecia dispersa e não acompanhava os movimentos dos demais colegas com quem dividia o palco. Resultado: recebeu críticas, virou meme, teve tremedeira no ar e, na sequência, uma crise de choro no camarim.
“Chorei muito com os erros, me senti culpada por ter prejudicado o grupo todo. Sempre gostei de ajudar e fazer o bem, e naquele momento percebi que tinha feito o mal. Mas todos da equipe me acudiram e aceitaram, entenderam”, diz a modelo, que afirma nunca ter dançado na vida. “Só no Carnaval, né, amigo”, reforça.
Nicole demorou três anos para aceitar o convite para a competição justamente por ter consciência da sua falta de habilidade. Ela conta que, oficialmente, alegou falta de espaço na agenda para declinar pela primeira vez, em 2023. Na verdade, sentia-se insegura.
Este ano topou o desafio e, já na segunda apresentação, que foi ao ar no programa do último domingo (17), demonstrou evolução e foi elogiada pelos jurados. “Tragam a Nicole de volta”, bradou Milton Cunha, numa referência à diferença entre a Nicole da primeira exibição e a da segunda, de desempenho bem superior.
Evoluir não está sendo fácil. “A rotina é de ensaios quatro vezes por semana e oito horas diárias de dança”, conta ela, que ter ficado surpresa com sua própria performance. “Basta ter força de vontade e o suporte dos professores para me sentir mais à vontade. Estou aprendendo e memorizando mais, mas tenho um delay que é difícil”, brinca.
A modelo diz se sentir mais confiante ao dançar samba, sertanejo e country. Já o tango permeia seus mais recentes pesadelos. “Não quero nem ver”, brinca. “Vou me empenhar e surpreender, tentar inspirar outras pessoas, mas ainda vão rir de mim”.