Ação rápida de bombeiro salva criança em Anápolis que colocou no pescoço algo que não devia
Pai da menor entrou com o carro de forma desesperada na sede do Samu para pedir socorro

Foi na noite deste sábado (27), por volta das 20h30, que o pai de uma criança, de aproximadamente três anos, entrou com o carro de forma desesperada na sede do Serviço Móvel de Atendimento (Samu) de Anápolis, com a menor sendo enforcada por um “enforca-gato”.
No momento, o bombeiro Fernando Cruz, que atua como condutor socorrista do Samu, viu aquilo e uma ação rápida do terceiro sargento com o uso de um canivete salvou a vida da pequena.
Ao Portal 6, o militar disse que tudo aconteceu quando ele se preparava para sair para outra ocorrência. “Entrou um carro rápido e esse pai já desceu do carro, veio e bateu na janela da viatura pedindo um socorro”, iniciou.
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Em seguida, o pai voltou ao carro e retirou de lá a criança com o objeto em volta do pescoço, a ponto de perder a consciência. “Percebi que a criança já tava um pouco desfalecida, começando a ficar roxa”, narrou Fernando.
Foi aí que ele bateu a mão na cintura e pegou um canivete e realizando a manobra para cortar o enforca-gato que pressionava a garotinha.
“Inclinei a cabeça dela para frente, até o queixo encostar no peito e fiz o corte do objeto na região da nuca”, detalhou o bombeiro.
O socorrista chegou a se ferir, se cortando com o utensílio depois de salvar a criança. ‘Graças a Deus a criança ficou bem. O pai ficou bem emocionado, chorou aqui no pátio para a nossa equipe, agradeceu bastante”, contou.

Militar exibiu o canivete usado e o dedo que foi ferido durante o atendimento. (Foto: Arquivo pessoal)
Passado o susto, o terceiro sargento disse que o pai contou que a menina colocou no pescoço o enforca-gato brincando e tentando retirar aquilo da menina, acabou fechando ainda mais o item que é de material acrílico, a ponto de enforcá-la.
Questionado sobre o que pensou ao tomar a atitude, disse que lembrar que carregava consigo o canivete foi a salvação. “Foi o que o que veio na cabeça na hora e graças a Deus serviu”, comemorou.
O militar disse que embora não seja um protocolo da corporação carregar o instrumento, ele disse tem o objeto como “item da farda”. “Facilitar ali na hora de um resgate mais rápido”, explicou, citando o corte de um cinto de segurança como exemplo.
Com a criança sendo salva, Fernando disse que ninguém lembrou de tirar uma foto para celebrar o salvamento, mas comemorou ter o canivete consigo. “Permitiu que desse essa resposta rápida”, finalizou.
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