Diddy é processado por homem que diz ter sido estuprado em festa do rapper
De acordo com processo, obtido pelo site TMZ, suposta vítima diz ter sido estagiário do magnata da música

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um homem afirma ter sido infectado pelo HIV após um estupro ocorrido em uma festa organizada por Sean “Diddy” Combs.
O homem entrou com uma ação contra Diddy nesta sexta-feira (3), mesmo dia em que o rapper foi sentenciado a quatro anos e dois meses prisão por crimes relacionados à prostituição.
De acordo com o processo, obtido pelo site TMZ, o homem diz ter sido estagiário do magnata da música. Após uma gravação, ele teria sido convidado para participar de uma festa do artista nos arredores de Los Angeles.
O homem diz que começou a se sentir tonto após ter consumido bebidas alcoólicas durante o evento. Ele afirma que, depois disso, teria sido levado a um quarto, onde diz ter sido estuprado por um desconhecido.
Ele diz ter percebido sinais de violência sexual em seu corpo assim que acordou. Por isso, decidiu fazer um exame para detectar infecções sexualmente transmissíveis, mas naquele momento o resultado teria dado negativo. Meses depois, ele refez os testes e diz ter descoberto que foi infectado pelo HIV.
Em nota, a defesa de Diddy afirma que o rapper não pode responder “a cada nova manobra publicitária, mesmo em resposta a alegações que são aparentemente ridículas ou comprovadamente falsas.” Os advogados afirmam ainda que o artista nunca agrediu sexualmente ninguém.
O magnata da música foi sentenciado a 50 meses de prisão, ou quatro anos e dois meses, seguido de cinco anos de liberdade condicional, e a pagar uma multa de US$ 500 mil pelo juiz distrital Arun Subramanian, em Manhattan.
Considerando o tempo que já passou detido –desde setembro do ano passado– e o histórico de bom comportamento, a estimativa é que Diddy cumpra apenas mais dois anos e meio de prisão.
A decisão encerra um dos julgamentos mais midiáticos na história recente da indústria cultural americana –comparável talvez apenas ao processo que inocentou Michael Jackson de acusações de abuso sexual infantil, em 2005.