Alunos de Catalão vencem competição nacional e conquistam vaga em programa da NASA
Como ideia, grupo sugeriu a criação de um robô inteligente que monitora barragens e mochila inteligente que observa batimentos cardíacos

Quatro alunos do ensino fundamental do Colégio Veratz, em Catalão, ganharam o direito a participar de um curso na NASA, nos Estados Unidos, após conquistarem o 1º lugar em uma competição de inovação educacional no Brasil.
A equipe foi a campeã na categoria Melhor Projeto Inovador no Hakanabe, do Grupo Nave à Vela de Educação e Arco Educação, um dos principais eventos da categoria no país.
Comandada pelo professor Leandro Hall, que foi o responsável por auxiliar o grupo — formado por alunos entre 14 e 15 anos —, a equipe precisou ser testada em, ao menos, três fases, em um projeto desenvolvido ao longo de cinco meses. O resultado final foi divulgado no sábado (04).
Ao Portal 6, o docente explicou que o torneio estimula os alunos a desenvolverem um projeto inovador para resolver algum problema da sociedade. A primeira etapa começou em maio, com a escolha dos estudantes que iriam representar a escola, sendo eles: Gustavo Henrique, Camila Cândido, Augusto Felix e Miguel Gomes.
Inspiração
Na sequência, eles iniciaram o desenvolvimento do projeto com o tema proposto pela competição: “desastres naturais”. Como ideia, o grupo sugeriu a criação de um robô inteligente que monitora barragens.
A inspiração veio de casos como o rompimento de barragens ocorrido em Catalão, em 2020, e o do Fundão, localizado no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro de Mariana, em Minas Gerais.
“Ele [o robô] monitora as barragens. Esse projeto envia um alerta ao computador central quando detecta alguma movimentação anormal. Emite um sinal de alerta para que as pessoas possam evacuar suas casas. Nessa primeira etapa da segunda fase, eles desenvolveram o projeto, gravamos o vídeo explicando tudo e enviamos as programações”, explicou o professor.
Após serem aprovados nessa etapa, a equipe avançou para mais uma fase, que consistia em uma apresentação ao vivo, na qual os juízes faziam perguntas, e criaram um novo projeto de uma mochila inteligente que observa batimentos cardíacos – tudo isso em cinco horas. O resultado: aprovação em primeiro lugar entre dez equipes de todo o Brasil — sendo duas de cada região.
“A gente está muito feliz. Tivemos a sensação de dever cumprido, de que conseguimos fazer tudo da melhor forma possível. Colocamos Catalão no mapa da tecnologia. O que eles vão fazer tem potencial. São os líderes do nosso futuro, criando inovações que vão ajudar muita gente. É um pensamento que vai além de si mesmo: é sobre a sociedade como um todo”, finalizou.
A data da viagem para participar o programa da NASA ainda não foi divulgada.
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