Profissão que a geração Z despreza não parece, mas paga bastante para quem é bom
Função subestimada por muitos jovens pode render ganhos altos graças às gorjetas e à demanda crescente por serviço qualificado

A geração Z costuma rejeitar algumas profissões tradicionais, especialmente aquelas que exigem contato direto com o público e longas horas em pé.
Entre elas, uma se destaca por ser frequentemente menosprezada, mas que pode oferecer ganhos surpreendentes para quem realmente domina a função: garçom.
Apesar de parecer um trabalho simples, ser garçom exige rapidez, boa comunicação, memória, agilidade e simpatia — requisitos que muitas vezes afastam os jovens que buscam rotinas mais flexíveis ou funções exclusivamente digitais.
Porém, para quem leva a profissão a sério, o retorno financeiro pode ser mais alto do que muita gente imagina.
O grande segredo está nas gorjetas.
As gorjetas podem multiplicar o salário
Em restaurantes movimentados, casas noturnas, bares famosos e estabelecimentos de alto padrão, as gorjetas representam uma parte significativa dos ganhos mensais. Em muitos locais, elas superam o próprio salário.
Profissionais experientes relatam que, quando o atendimento é realmente bom, o valor recebido em gorjetas pode:
- dobrar ou até triplicar a remuneração no fim do mês;
- ultrapassar, com facilidade, o ganho médio de várias profissões formais;
- variar conforme a época do ano, sendo muito maior em datas comemorativas e temporadas movimentadas.
Em restaurantes de luxo, não é raro que garçons altamente qualificados recebam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais, somando gorjetas e comissões — valores que surpreendem quem ainda enxerga a profissão como simples ou pouco valorizada.
Por que a geração Z rejeita a profissão?
Entre os motivos mais citados pelos jovens estão:
- exposição constante ao público;
- rotina intensa e, muitas vezes, cansativa;
- necessidade de lidar com pressão, filas e pedidos simultâneos;
- horários noturnos e fins de semana ocupados.
Mesmo assim, especialistas em mercado de trabalho afirmam que existe uma demanda crescente por profissionais que se destacam pelo atendimento humano — algo que nenhuma tecnologia substitui totalmente.
Profissão subestimada, mas muito lucrativa
Enquanto muitos preferem carreiras digitais, a função de garçom segue como uma das mais recompensadoras para quem trabalha bem e conquista clientes.
A combinação de salário fixo, gorjetas generosas e oportunidade constante de crescimento torna a profissão mais rentável do que muitos jovens imaginam.
No fim das contas, ser garçom pode não ter o glamour que a geração Z procura, mas paga bem para quem é competente, ágil e sabe transformar um bom atendimento em reconhecimento — e em renda alta.
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