Profissão que a geração Z despreza não parece, mas paga bastante para quem é bom

Função subestimada por muitos jovens pode render ganhos altos graças às gorjetas e à demanda crescente por serviço qualificado

Gabriel Yuri Souto Gabriel Yuri Souto -
dinheiro, sorte
(Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil)

A geração Z costuma rejeitar algumas profissões tradicionais, especialmente aquelas que exigem contato direto com o público e longas horas em pé.

Entre elas, uma se destaca por ser frequentemente menosprezada, mas que pode oferecer ganhos surpreendentes para quem realmente domina a função: garçom.

Apesar de parecer um trabalho simples, ser garçom exige rapidez, boa comunicação, memória, agilidade e simpatia — requisitos que muitas vezes afastam os jovens que buscam rotinas mais flexíveis ou funções exclusivamente digitais.

Porém, para quem leva a profissão a sério, o retorno financeiro pode ser mais alto do que muita gente imagina.

O grande segredo está nas gorjetas.

As gorjetas podem multiplicar o salário

Em restaurantes movimentados, casas noturnas, bares famosos e estabelecimentos de alto padrão, as gorjetas representam uma parte significativa dos ganhos mensais. Em muitos locais, elas superam o próprio salário.

Profissionais experientes relatam que, quando o atendimento é realmente bom, o valor recebido em gorjetas pode:

  • dobrar ou até triplicar a remuneração no fim do mês;
  • ultrapassar, com facilidade, o ganho médio de várias profissões formais;
  • variar conforme a época do ano, sendo muito maior em datas comemorativas e temporadas movimentadas.

Em restaurantes de luxo, não é raro que garçons altamente qualificados recebam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais, somando gorjetas e comissões — valores que surpreendem quem ainda enxerga a profissão como simples ou pouco valorizada.

Por que a geração Z rejeita a profissão?

Entre os motivos mais citados pelos jovens estão:

  • exposição constante ao público;
  • rotina intensa e, muitas vezes, cansativa;
  • necessidade de lidar com pressão, filas e pedidos simultâneos;
  • horários noturnos e fins de semana ocupados.

Mesmo assim, especialistas em mercado de trabalho afirmam que existe uma demanda crescente por profissionais que se destacam pelo atendimento humano — algo que nenhuma tecnologia substitui totalmente.

Profissão subestimada, mas muito lucrativa

Enquanto muitos preferem carreiras digitais, a função de garçom segue como uma das mais recompensadoras para quem trabalha bem e conquista clientes.

A combinação de salário fixo, gorjetas generosas e oportunidade constante de crescimento torna a profissão mais rentável do que muitos jovens imaginam.

No fim das contas, ser garçom pode não ter o glamour que a geração Z procura, mas paga bem para quem é competente, ágil e sabe transformar um bom atendimento em reconhecimento — e em renda alta.

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Gabriel Yuri Souto

Gabriel Yuri Souto

Redator e gestor de tráfego. Especialista em SEO.

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