Receita de bolachinha caseira simples com sabor de casa de vó
Fácil de fazer e irresistivelmente afetiva, essa bolachinha resgata aquele gostinho clássico da infância
Poucas coisas despertam memórias tão vivas quanto uma fornada de bolachinhas caseiras. O cheiro que invade a cozinha, a massa dourando no forno e a mordida crocante por fora — mas macia por dentro — remetem imediatamente ao aconchego das receitas de família.
Essa versão, inspirada nos cadernos antigos das avós, é simples, prática e rende bastante. Ideal para acompanhar o café passado na hora, o leite quentinho ou até um lanche improvisado no meio do dia.
Ingredientes
– 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
– 1 xícara (chá) de açúcar
– 1 xícara (chá) de polvilho doce
– 1 pitada de sal
– 3 colheres (sopa) bem cheias de margarina
– 1 colher (chá) de sal amoníaco
– 1 colher (sopa) bem cheia de fermento em pó
– 150 ml de leite morno (acrescente até 50 ml a mais, se precisar)
– 3 ovos
Modo de preparo
– Em uma tigela grande, misture a farinha, o açúcar, o polvilho e o sal.
– Adicione a margarina e incorpore com as mãos até formar uma farofa úmida.
– À parte, dissolva o sal amoníaco e o fermento no leite morno.
– Despeje a mistura líquida nos ingredientes secos — a espuma que se forma é característica das receitas antigas.
– Acrescente os ovos e mexa até obter uma massa lisa e macia.
– Caso necessário, ajuste o ponto adicionando mais leite aos poucos. A massa deve soltar das mãos, mas continuar maleável.
– Abra com um rolo deixando cerca de 1 cm de espessura e corte nos formatos desejados.
– Distribua as bolachinhas em assadeira untada ou com papel-manteiga.
– Asse em forno preaquecido a 200 °C por 10 a 15 minutos, apenas até dourar levemente.
– Retire e deixe esfriar sobre uma grade ou papel-toalha.
O segredo da textura perfeita
O grande diferencial dessa receita está na dupla polvilho doce + sal amoníaco.
O polvilho garante leveza e aquela sensação aerada por dentro, enquanto o sal amoníaco — ingrediente clássico das cozinhas antigas — entrega o sabor nostálgico e a textura que derrete na boca.
Se não tiver o sal amoníaco, dá para substituir por um pouco mais de fermento, mas o resultado não reproduz exatamente o aroma tradicional.
Outro cuidado importante é o tempo no forno: retire assim que dourar nas bordas. É no resfriamento que a bolacha ganha sua crocância exterior e o interior macio.
Bolachinha com gosto de lembrança
Essa receita é daquelas que aquecem o coração. Cada fornada traz de volta momentos afetivos e o cheirinho de manteiga que costumava preencher a casa das avós.
Além de deliciosa, é perfeita para presentear: coloque em potes decorados ou saquinhos com laço e transforme a simplicidade em carinho.
Quem quiser inovar pode adicionar raspas de limão, baunilha ou até mergulhar parte das bolachinhas no chocolate. Mas a verdade é que a versão tradicional permanece insuperável — pura, macia e cheia de afeto.
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