Com aprovação da Alego, estado de calamidade na Saúde de Goiânia continua por mais seis meses

Entre as justificativas, está uma dívida com prestadores do SUS que se aproxima dos R$ 200 milhões

Natália Sezil Natália Sezil -
Com aprovação da Alego, estado de calamidade na Saúde de Goiânia continua por mais seis meses
Imagem mostra Paço Municipal de Goiânia. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia)

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou o decreto do prefeito Sandro Mabel (UB) que prorroga, por mais 180 dias, o estado de calamidade pública na rede municipal de saúde de Goiânia.

A votação aconteceu nesta terça-feira (16), quando 23 deputados se posicionaram a favor. O prazo passa a contar de 1º de janeiro de 2026.

A medida torna legal a continuidade de ações emergenciais diante de dificuldades financeiras e operacionais observadas no sistema municipal de saúde.

Na prática, o estado de calamidade pública permite à gestão realizar contratações emergenciais, renegociação de contratos e reordenamento de despesas, por exemplo, para evitar interrupção de serviços e desabastecimento de medicamentos.

Entre as justificativas apresentadas por Mabel, estão as dívidas acumuladas junto a prestadores do Sistema Único de Saúde (SUS), que se aproximam dos R$ 200 milhões.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, cerca de 50% desses débitos foram renegociados e estão em fase inicial de pagamento.

O estado de calamidade foi declarado no dia 20 de janeiro e já havia sido prorrogado no dia 03 de julho, por mais 180 dias. O último decreto de Mabel data da última quinta-feira (11).

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Natália Sezil

Natália Sezil

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Goiás, é estagiária do Portal 6 e atua na cobertura do cotidiano. Apaixonada por boas histórias, gosta de ouvir as pessoas, entender contextos e transformar relatos em narrativas que informam e conectam o público.

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