Transferir dinheiro entre suas contas pode te taxar em 2026? Entenda o que a Receita considera
Vídeo explica que movimentação financeira não é a mesma coisa que receita e que Pix entre bancos, sozinho, não significa ganho

Com a chegada de 2026, muita gente começou a ficar com uma pulga atrás da orelha por causa de boatos envolvendo Pix, bancos e Receita Federal. Um vídeo que circula nas redes sociais levantou uma dúvida comum: “Se eu transferir meu salário de um banco para outro, posso ser taxado por isso?”. E a resposta apresentada é direta: não é assim que funciona.
Na gravação, Luando Baracho explica que existe uma diferença muito importante que quase ninguém leva em conta: movimentação financeira não é a mesma coisa que receita. Ou seja, só porque você move dinheiro de um lugar para outro, isso não significa que você ganhou mais.
O exemplo usado no vídeo é simples: uma pessoa recebe cerca de R$ 4 mil de salário no Bradesco e depois faz um Pix transferindo esse valor para outro banco, como Nubank ou qualquer outro. Apesar de parecer “muito dinheiro circulando”, na prática aquilo é apenas o mesmo dinheiro mudando de lugar — não é ganho novo, não é lucro e não é renda extra.
O ponto central é que a Receita não “cobra imposto” automaticamente porque você fez Pix ou transferiu valores entre bancos. O que pode acontecer — e isso vale tanto para 2026 quanto para qualquer ano — é a Receita observar padrões e cruzar informações quando algo não faz sentido com a renda declarada.
Então, o problema não está em transferir entre contas próprias, mas sim quando os valores movimentados são muito maiores do que a renda comprovada, ou quando existe entrada constante de dinheiro sem origem clara.
O próprio vídeo reforça que a dúvida surge porque muitas pessoas confundem o termo “movimentação” com “faturamento” ou “receita”. Só que, para fins de imposto, o que realmente conta é quanto você ganha de fato, qual a origem do dinheiro e se isso bate com o que você declara.
Transferir salário, organizar finanças em bancos diferentes, concentrar dinheiro em uma conta ou mandar para uma conta de investimentos não significa, por si só, que você vai ser taxado — mas manter tudo documentado e coerente com sua realidade financeira é o que evita dor de cabeça.
Em resumo: Pix entre contas próprias não vira imposto automaticamente. O que pesa é a origem do dinheiro, a compatibilidade com sua renda e a organização para comprovar o que entrou e por quê.
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