MP em Anápolis vai investigar obra dos viadutos da Avenida Brasil

Rompimento de adutoras e contrato da obra estão na mira do Ministério Público em Anápolis

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
MP em Anápolis vai investigar obra dos viadutos da Avenida Brasil

O rompimento das adutoras de água no parque de obras dos viadutos da Avenida Brasil não deve passar ileso aos olhos do Ministério Público Estadual. No último dia 17 de novembro a 15ª Promotoria de Justiça de Anápolis requisitou documentação da Prefeitura Municipal e Saneago para averiguar a responsabilidade e providências tomadas sobre o problema.

Da Prefeitura o Ministério Público quer o “Relatório Circunstanciado das providências adotadas” e a cópia da licença ambiental da obra. Já a Saneago terá de dizer em detalhes quais providências tomou em relação aos rompimentos das adutoras “afim de evitar que novos ocorram”.

A requisição foi recebida pela Procuradoria Geral do Município e Gerência da Saneago no dia 23. Ambas têm 15 dias para responder ao Ministério Público. Para visualizar os requerimentos, clique aqui.

Mais investigação

Já está aberto na 11ª Promotoria de Justiça em Anápolis um inquérito civil público para investigar toda a obra dos viadutos da Avenida Brasil. O objetivo é detectar possíveis irregularidades. Para isso, o Ministério Público pediu à Prefeitura a cópia dos contratos.

Uma perícia deve ser solicitada pelo órgão ainda nesta semana. Devido ao recesso do MP, que iniciará no dia 19, o resultado dessa atividade sairá somente em 2017. Caso encontrem alguma irregularidade, o Ministério Público iniciará uma ação civil pública para processar os responsáveis.

Mais dinheiro

Segundo o prefeito João Gomes (PT), em entrevista à Rádio Manchester, não será possível prosseguir com as obras dos viadutos sem que as adutoras e emissários de esgoto sejam desviados nos trechos onde o elevado estaiado está sendo construído.

Para isso, a Avenida Brasil, principal via urbana da cidade, terá de ficar 30 dias interditada. Ainda segundo o petista, o custo adicional para os cofres públicos deve ficar em torno de R$ 3 milhões.

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