Prefeitura de Goiânia quer voltar com Citybus, mas há dois problemas
Presidente da CMTC, que poderia complementar informações, está incomunicável em outro país
As vans do CityBus retomarão as operações em Goiânia ainda neste ano. A previsão é da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM). A ideia da pasta é atuar de forma integrada ao Sistema de Transporte Coletivo da capital.
Ao Portal 6, o superintendente de Mobilidade da SMM, Marcos Villas Bôas, explica que a integração ocorreria por meio do Bilhete Único.
Implantado em março deste ano, o cartão permite o pagamento de uma tarifa única em até quatro linhas diferentes, sem passar por terminais, no período de duas horas e meia. “Com a volta das vans, ele também vai poder fazer isso também com o CityBus”, diz.
Segundo o superintendente, há uma estimativa para serviço volte a funcionar até o final do ano. “O estudo para a implantação está em fase final e deve ser entregue em dois ou três meses, no máximo”, garante.
Ele explica que o andamento depende da avaliação sobre o impacto do subsídio, que virá do próprio sistema de transportes públicos.
“Temos uma tarifa técnica que hoje é de R$7,23, porém, quem utiliza os ônibus paga R$4,30, que é dividido pelos poderes estadual e municipais. É esse investimento que viabilizará a iniciativa”, detalha.
O novo serviço, destaca Villas Bôas, faz parte do plano de reformulação do Transporte Coletivo. “A primeira grande mudança foi a tarifa social, depois veio o Bilhete Único e por último o Passe Livre do Trabalhador. O próximo produto dessa lista é o Citybus 3.0”, anuncia.
Pandemia
O CityBus 2.0, que funcionava como um miniônibus por aplicativo, operou por pouco mais de um ano e foi desativado devido à pandemia.
Segundo a HP Transportes, responsável pelo serviço, o encerramento das atividades foi motivado por falta de demanda e por medidas sanitárias.
“Como ele era um ônibus pequeno e os vidros não abriam por causa do ar condicionado, não deu pra transportar os passageiros nesse período, então tivemos que recolher tudo”, reforça o superintendente da SMM.
Na época, apesar de público, o CityBus não estava vinculado ao serviço convencional. A HP alegou, ainda, que todos os recursos da empresa deveriam ser concentrados no custeio da operação do sistema básico e obrigatório.