Jovens que mataram amiga para testar psicopatia vão a júri popular em Goiânia

Crime chocou estado, devido à frieza dos autores ao planejar execução da garota de 18 anos

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Jovens que mataram amiga para testar psicopatia vão a júri popular em Goiânia
(Foto: Reprodução/ Eliana Laureano)

Dois dos jovens que mataram Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, no dia 24 de agosto de 2021, irão a júri popular nesta segunda-feira (13), em Goiânia.

Jeferson Cavalcante Rodrigues e Enzo Jacomini Carneiro Matos (conhecida pelo nome social de Freya) foram apontados como cúmplices pela morte da garota, de 18 anos, em um “teste de psicopatia”.

Conforme apurado pela polícia à época, ambos estavam ajudando uma amiga deles, Raíssa Nunes Borges, a descobrir se tinha o transtorno de personalidade, matando uma pessoa friamente e não sentindo remorsos.

Assim, a menina foi escolhida por ter um porte franzino e não ser capaz de oferecer muita resistência. Com o plano arquitetado, o grupo chamou Ariane para um lanche, buscando ela de carro no parque Lago das Rosas, no Setor Oeste.

Chegando no local, a vítima foi colocada no banco de trás do veículo, entre Raíssa e Freya. Jeferson passou a dirigir pela cidade e, em determinado momento, colocou para tocar uma música e estalou os dedos, sinais esses previamente combinados para dar início ao processo de execução.

Dessa forma, Ariane foi estrangulada até desmaiar, sendo morta logo em seguida com golpes de faca, sem chance de se defender.

O trio colocou o corpo no porta-malas do carro, que estava forrado com plástico, e o levou para a área de mata no Setor Jaó, onde foi coberto com terra e pedras.

A jovem só foi encontrada uma semana depois, no dia 30 de agosto, já em estado avançado de decomposição.

O julgamento dos jovens terá início às 08h30, no plenário do Fórum Cível. Raíssa Nunes Borges, por sua vez, será julgada em um outro momento, devido a um recurso interposto pela defesa dela.

O trio também foi denunciado por corrupção de menor, por terem envolvido uma adolescente na prática do crime. Este caso, no entanto, tramita no Juizado da Infância e Juventude, sob segredo de Justiça.

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