Operação cumpre mandados de busca e apreensão em Goiás por manipulação de resultados de jogos do Brasileirão Série A
Grupo criminoso oferecia aos jogadores valores entre R$ 50 mil a R$ 100 mil para que atletas cometessem 'faltas' ou 'deslizes' durante partidas
O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou, nesta terça-feira (18), a operação “Penalidade Máxima II”, com o objetivo de obter novas informações sobre a atuação da organização criminosa que manipulava o resultado das pontuações em jogos de futebol profissional, como o Brasileirão Série A.
Ao todo, estão sendo cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em seis estados do Brasil. Em Goiás, as operações aconteceram na cidade de Goianira, que fica na região Central.
A suspeita é que a organização tenha atuado em pelo menos cinco jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022 e em cinco partidas de campeonatos estaduais, como o Goiano, Gaúcho, Mato-Grossense e Paulista.
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De acordo com o MPGO, o grupo criminoso oferecia aos jogadores valores entre R$ 50 mil a R$ 100 mil para que os atletas cometessem ‘faltas’ ou ‘deslizes’ durante as partidas.
Segundo o órgão, as manipulações aconteciam de formas variadas e iam de punição a um jogador por cartão vermelho ou amarelo e até escanteios para o time adversário.
Um dos indícios da investigação é que, com as condutas dos jogadores, os investigados conseguiam obter altos lucros em apostas realizadas em sites de casas esportivas.
Além do município goiano, as operações também cumpriram mandados em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).






